A cultura do imediatismo e a perpetuação da telemedicina

Por Fábio Tiepolo

Não é novidade para ninguém que o ser humano sempre buscou satisfazer suas necessidades o mais rápido possível. E com a expansão da cultura digital, o limite de tempo necessário para realizar uma ação e obter um resultado específico foi reduzido ainda mais. Para esse comportamento, damos o nome de cultura do imediatismo.

Desde o início da pandemia, tivemos a oportunidade de conhecer um mundo mais tecnológico e a distância, com vantagens e desvantagens para o cotidiano em sociedade. Contudo, em um futuro próximo, o que não for considerado positivo irá retornar ao antigo modus operandi. Já as boas novidades serão incorporadas aos nossos hábitos. Neste cenário, é impossível negar a perpetuação da telemedicina no pós-pandemia.

Antes da telemedicina, os pacientes precisavam esperar dias – ou até meses – para serem atendidos por um médico especialista. Em 2020, quando a teleconsulta foi autorizada emergencialmente, experienciamos consultas mais imediatas, em que o paciente agenda por aplicativo e é atendido rapidamente. Tudo isso sem quaisquer inconvenientes, como o trânsito e a falta de tempo. A única exigência é ter um celular com conexão à internet.

Embora a telemedicina ainda não tenha atingido seu auge em termos de acessibilidade, historicamente a saúde nunca esteve tão acessível como agora. E isso vale principalmente para os pacientes do interior, áreas rurais e regiões mais afastadas dos grandes centros de saúde, uma vez que sabemos que a maior parte dos médicos do país estão concentrados em centros urbanos. Para essas pessoas, a telemedicina facilita ainda mais o cuidado e reduz a desigualdade. Além disso, estamos passando pela última geração que ainda não é tão íntima dos smartphones, enquanto os mais jovens já se veem obrigados a conviver diariamente com a tecnologia.

O próximo passo é a evolução e adaptação do setor. Pesquisas de qualidade já revelam um alto grau de satisfação dos consumidores, mas como todo novo serviço, ainda é preciso educar o paciente para que ele entenda as ocasiões em que será beneficiado pela teleconsulta, bem como o médico possa orientar e instruir seu paciente da melhor forma no primeiro contato por vídeo. Agora, a preocupação não é mais apenas conectar médico e paciente, mas sim capacitar ambos os lados para que seja prestado um atendimento de qualidade igual ou superior ao do presencial.


* Fábio Tiepolo é CEO da Docway, startup brasileira focada em soluções de saúde digital.

Damos valor à sua privacidade

Nós e os nossos parceiros armazenamos ou acedemos a informações dos dispositivos, tais como cookies, e processamos dados pessoais, tais como identificadores exclusivos e informações padrão enviadas pelos dispositivos, para as finalidades descritas abaixo. Poderá clicar para consentir o processamento por nossa parte e pela parte dos nossos parceiros para tais finalidades. Em alternativa, poderá clicar para recusar o consentimento, ou aceder a informações mais pormenorizadas e alterar as suas preferências antes de dar consentimento. As suas preferências serão aplicadas apenas a este website.

Cookies estritamente necessários

Estes cookies são necessários para que o website funcione e não podem ser desligados nos nossos sistemas. Normalmente, eles só são configurados em resposta a ações levadas a cabo por si e que correspondem a uma solicitação de serviços, tais como definir as suas preferências de privacidade, iniciar sessão ou preencher formulários. Pode configurar o seu navegador para bloquear ou alertá-lo(a) sobre esses cookies, mas algumas partes do website não funcionarão. Estes cookies não armazenam qualquer informação pessoal identificável.

Cookies de desempenho

Estes cookies permitem-nos contar visitas e fontes de tráfego, para que possamos medir e melhorar o desempenho do nosso website. Eles ajudam-nos a saber quais são as páginas mais e menos populares e a ver como os visitantes se movimentam pelo website. Todas as informações recolhidas por estes cookies são agregadas e, por conseguinte, anónimas. Se não permitir estes cookies, não saberemos quando visitou o nosso site.

Cookies de funcionalidade

Estes cookies permitem que o site forneça uma funcionalidade e personalização melhoradas. Podem ser estabelecidos por nós ou por fornecedores externos cujos serviços adicionámos às nossas páginas. Se não permitir estes cookies algumas destas funcionalidades, ou mesmo todas, podem não atuar corretamente.

Cookies de publicidade

Estes cookies podem ser estabelecidos através do nosso site pelos nossos parceiros de publicidade. Podem ser usados por essas empresas para construir um perfil sobre os seus interesses e mostrar-lhe anúncios relevantes em outros websites. Eles não armazenam diretamente informações pessoais, mas são baseados na identificação exclusiva do seu navegador e dispositivo de internet. Se não permitir estes cookies, terá menos publicidade direcionada.

Visite as nossas páginas de Políticas de privacidade e Termos e condições.

Importante: A Medicina S/A usa cookies para personalizar conteúdo e anúncios, para melhorar sua experiência em nosso site. Ao continuar, você aceitará o uso. Veja nossa Política de Privacidade.