Quase 10% dos pacientes de Covid apresentaram sequelas graves após alta

Dispneia (falta de ar ou de dificuldade de respirar), dessaturação (queda na quantidade de oxigênio que o sangue transporta), tromboembolismo pulmonar (embolia pulmonar), trombose (coágulo no sangue) e pneumotórax (colapso pulmonar) são diagnósticos de pacientes Covid após alta hospitalar. As queixas foram identificadas a partir de um monitoramento realizado por uma equipe de transição de cuidados Covid, com todos os pacientes infectados pelo coronavírus que passaram por internação hospitalar. A enfermeira da Linha de Cuidados Pós-Covid, Sarah Ribas, estabelece contato periódico, após 24 horas da alta, 48 horas, 7 e 14 dias. O protocolo foi definido seguindo evidências médicas publicadas em um artigo científico. O estudo americano mostra que, a partir de um monitoramento sistemático, é possível evitar 30% de casos de reinternação. No caso do Instituto Orizonti, a enfermeira acompanha o paciente até 6 semanas após a alta médica.

Nesses contatos com o paciente, a profissional de saúde os questiona sobre febre, falta de ar, tosse e outros sintomas. Ela pergunta se o paciente está recebendo apoio de cuidador, como está a alimentação, os hábitos fisiológicos e reforça orientações sobre o período de isolamento respiratório, caso o paciente ainda esteja nessa janela. É a partir dos relatos e queixas que a enfermeira identifica a necessidade do paciente retornar ao hospital para uma avaliação médica. Muitas vezes, o paciente precisa ser reinternado. Durante o monitoramento, o paciente faz um forte vínculo de confiança com a enfermeira que está sempre disponível a atendê-los e orienta a procurar assistência médica caso haja piora do quadro clínico.

Em alguns casos, a doença se manifestou de forma mais branda e não foi necessária internação. Mas após alguns dias, sequelas apareceram.

Outras informações

Dentre os pacientes que foram internados por Covid, de dezembro a maio, 75% chegou ao Instituto Orizonti por recomendação de outras instituições e 25% via pronto atendimento. 28% foram internados no CTI e 55% na Unidade de Internação. Destes, 17% apresentaram piora clínica e foram transferidos para o CTI.

Cerca de 80% tiveram alta hospitalar, 5% permanecem internados e 15% foram à óbito. Dos casos de internações, cerca de 70% foram em enfermaria e 30% em CTI. Cerca de 10% dos pacientes já chegaram ao hospital intubados, 33% em uso de oxigênio suplementar e outros 57% permaneceram com respiração natural. Quase 100% deles precisaram usar oxigênio durante a internação.

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