Paciente digital faz saúde repensar modelo de atendimento
Prestes a completar 30 anos de Brasil, a Internet mudou a história da humanidade e, com ela, o comportamento do consumidor. Na saúde, esse movimento é similar. O perfil dos pacientes mudou ao ser tornar digital. Se antes o médico era praticamente inquestionável, hoje o paciente vai à consulta preparado para argumentar sobre tratamentos e medicações. Esse empoderamento do paciente fez com que empresas do setor de saúde tivessem de repensar seu modelo de atendimento tradicional ou criassem algo novo para atender essas expectativas.
No Brasil, o paciente digital é formado, majoritariamente, por mulheres que têm entre 25 e 34 anos e são residentes de grandes cidades – como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte – de acordo com um levantamento feito pela Doctoralia. Elas são profissionalmente ativas e buscam na rede uma maneira de cuidar da saúde de forma mais confortável, economizando tempo.
Mas, como suprir as exigências desse novo perfil de paciente? Para Rodrigo Correia da Silva, CEO da Suprevida, a principal forma é inovando, ao investir em tecnologia e colocando o cliente no centro do processo, de forma a entender suas expectativas. A partir daí, deve-se aplicar esse conhecimento na atuação da empresa para cada vez mais evoluir no que tange a experiência digital.
“A democratização da Internet, somada à pandemia, fez com que cada vez mais pacientes buscassem um atendimento online. Por isso, a questão da digitalização da experiência é tão importante dentro desse contexto, principalmente no setor de saúde. Quanto mais amigável for a ferramenta e mais humanizado, prático e seguro o atendimento das necessidades, mais chances teremos de fidelizar o consumidor digital. Quem compra ou busca um profissional da área de saúde na Internet e tem uma experiência confiável, vai voltar a utilizar o serviço”, destaca os executivo.
Os números da Suprevida apontam essa tendência. A empresa já conta com milhares de consumidores na sua base de dados e registrou um aumento de 54% no número de clientes, no período de fevereiro a março deste ano, um percentual considerado bastante relevante.