Oncoclínicas amplia rede de pesquisa e prevê 50 novos estudos clínicos até 2026
A Oncoclínicas&Co, um dos principais grupos dedicados ao cuidado com o câncer na América Latina, projeta uma nova etapa de expansão em sua frente de pesquisa clínica. Até 2026, a companhia, em parceria com o Instituto Oncoclínicas, prevê o início de 50 novos estudos e a estruturação de centros de pesquisa em regiões estratégicas do país, fortalecendo sua contribuição para o avanço da ciência oncológica e o acesso a terapias de ponta.
Atualmente, a rede conduz 381 estudos clínicos ativos em 8 unidades distribuídas por 7 estados brasileiros, com polos em Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador, Brasília, Recife, João Pessoa e Ijuí. Essa estrutura coloca o grupo entre os maiores promotores de pesquisa clínica em oncologia da América Latina.
Novos centros de pesquisa estão planejados para atuar em Goiânia, Curitiba, Vitória, Fortaleza, Aracaju e Manaus, ampliando o alcance da rede e reafirmando o compromisso da companhia em oferecer inovação, tecnologia e cuidado de excelência a mais pacientes no Brasil.

“A pesquisa clínica é fundamental para aproximar o Brasil das terapias mais inovadoras no cuidado do câncer. Mais do que números, nosso compromisso é garantir que avanços científicos se traduzam em acesso real para os pacientes e em soluções sustentáveis para o sistema de saúde”, destaca Carlos Gil Ferreira, diretor médico da Oncoclínicas&Co e presidente do Instituto Oncoclínicas.
Parcerias globais
A ampliação da rede de pesquisa é impulsionada por colaborações com instituições de referência mundial. Entre elas, o Dana-Farber Cancer Institute (EUA), parceiro exclusivo da companhia, com quem a Oncoclínicas desenvolve protocolos avançados de cuidado, treinamentos e tumor boards. Essa parceria resultou, em 2023, na inauguração do primeiro Cancer Center com a chancela do Dana-Farber fora dos Estados Unidos, em Belo Horizonte (MG).
Outras colaborações incluem o Boston Lighthouse Innovation (EUA) e o Massachusetts General Hospital, com foco em genômica e bioinformática; a Medsir (Espanha), na qual a Oncoclínicas detém participação desde 2022; e o Instituto Weizmann (Israel), voltado ao intercâmbio científico e ao desenvolvimento de novas tecnologias. No Brasil, destaca-se a parceria com a Fiocruz, que resultou na criação do Centro Integrado de Pesquisa em Oncologia Translacional (CIPOT).
Novo cenário regulatório e perspectivas para o setor
A aprovação da Lei da Pesquisa Clínica (14.784/2024) deve impulsionar o crescimento do setor no país, reduzindo prazos regulatórios e oferecendo mais segurança jurídica. Com esse novo marco, o Brasil se posiciona como um polo competitivo para estudos clínicos globais — cenário que a Oncoclínicas pretende liderar.
“Quando um paciente participa de um estudo clínico, não recebe apenas um tratamento inovador, ele ajuda a abrir caminhos para que outros tenham acesso a novas possibilidades de cuidado. Nosso compromisso é transformar esses avanços em benefícios reais, olhando para a sobrevida, mas também para a qualidade de vida e dignidade a cada paciente”, explica Fábio Franke, líder nacional de pesquisa clínica da Oncoclínicas&Co.

