Setor da saúde passa por mudanças e prevê novos moldes
A pandemia do coronavírus e a crise econômica mostram que o fim da crise mundial ainda não está tão próximo quanto a gente imagina. Enfrentando adversidades, o mercado de saúde ainda enfrenta a exigência de uma capacidade de gestão e planejamento das empresas. Neste mote, é importante a reflexão das pessoas e de especialistas sobre as mudanças já ocorridas em 2020 e a conscientização para as mudanças que teremos em 2021. Para o setor, esse cenário deverá favorecer e fortalecer ainda mais os serviços de qualidade de vida, principalmente no âmbito online, com a telemedicina e acompanhamento de pacientes remotamente.
Para Jorge Ferro, CEO e fundador do Grupo de Telemedicina Iron, o momento é de crescimento desse novo braço do campo da medicina. “Estamos em uma contínua e grande expansão no mercado de telemedicina no Brasil, sendo agregados diversos novos serviços e funcionalidades, bem como espera uma legislação atual e possibilitando a inovação no segmento”, explica.
Essa expansão aponta para a necessidade de investimentos em projetos de prevenção de doenças e promoção da saúde, um dos principais serviços prestados pela organização. No Brasil, a adesão de serviços com o intuito de proporcionar uma melhor qualidade de vida para os colaboradores das grandes empresas tem sido positiva. “Sabemos que o bem-estar do funcionário influencia diretamente na sua produtividade, é imprescindível cuidar das pessoas, ainda mais nesse momento de crise”, diz.
De acordo com o executivo, o mercado de saúde deve prosseguir na tendência de soluções digitais e automação como, por exemplo, agendamento e comunicação com profissionais, automação de sistemas de comunicação, teleconsultas, telemonitoramento. Por isso, é considerado um ponto positivo para a prevalência da telemedicina. Agora mais compreendida por profissionais de saúde e pacientes como uma ferramenta de cuidado, e não somente uma modalidade de tratamento, sempre aliada às intervenções presenciais quando necessário. Mas, ainda depende da regulamentação final do Conselho Federal de Medicina.
“Se aprovada de vez, a telemedicina pode trazer muito mais segurança e soluções diversas à distância, encurtando os grandes deslocamentos, principalmente dos locais longe dos grandes centros urbanos”, conta o fundador. “Além disso, ainda temos um trabalho gigantesco de logística e acompanhamento da vacinação em toda população no Brasil, a telemedicina pode ser um grande complemento nesse combate”, finaliza Jorge Ferro.