Mobius lança primeiro teste comercial para diagnóstico de hanseníase

O laboratório Mobius Life Science, localizado no Paraná, lançou o primeiro teste comercial brasileiro que permite diagnosticar a hanseníase em 24 horas. O material, que representa um avanço para a hansenologia no Brasil e já está registrado pela Anvisa, também recebeu corroboração da diretoria científica do Instituto Aliança contra Hanseníase.

O teste utiliza técnicas de biologia molecular para detecção da Mycobacterium leprae (bactéria causadora da hanseníase) e suas resistências medicamentosas. É baseado na tecnologia de PCR e DNA-STRIP, em que a detecção é realizada a partir de uma amostra de pele. O resultado chega em 24 horas, mais rápido se comparado às semanas que uma biópsia pode levar na detecção convencional. No caso de detecção de resistência medicamentosa esse prazo pode ser de meses, quando as amostras são enviadas aos centros de pesquisa nacionais.

“O diagnóstico molecular da hanseníase chega em um momento muito oportuno. A técnica tornou-se conhecida da população devido à pandemia pela Covid-19 e é um desejo antigo dos hansenologistas de todo o país. É mais um instrumento que pode colaborar levantando o alerta para casos onde a doença ainda não se manifestou, mas existe o risco de adoecimento, aumentando a necessidade da vigilância, principalmente se for extensivo aos contatos intradomiciliares e sociais do paciente”, explica o diretor técnico do Instituto Aliança contra Hanseníase, Francisco Bezerra de Almeida.

Busca de diagnóstico

Embora tenha cura e o tratamento seja gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a hanseníase é difícil de ser identificada. A hansenóloga e presidente do Instituto Aliança contra Hanseníase, Laila de Laguiche, afirma que uma pessoa com a bactéria Mycobacterium leprae leva em média 24 meses, peregrinando de cinco a oito médicos, até receber o diagnóstico.

“Quanto maior o tempo até que o tratamento seja iniciado, maiores serão as chances desse paciente apresentar incapacidade física visível e outras sequelas. No Brasil, 50% dos diagnósticos são feitos quando o paciente já apresenta uma deficiência funcional ou visível nas mãos, nos olhos ou nos pés. Esperamos que a biologia molecular – PCR – seja uma tecnologia brevemente incorporada no rol de tecnologias do SUS, a fim de atender todos os doentes do Brasil”.

Mais informações em https://www.allianceagainstleprosy.org/sobre-a-doenca/diagnostico/.

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