MKM Biotech fecha acordo com startups na área de biotecnologia
A MKM Biotech, empresa de investimentos em venture life sciences e biotecnologia, dedicada a fazer com que medicamentos e produtos inovadores possam sair do papel, firmou parceria com as duas primeiras startups, de um total de dez, que visam atender o setor da saúde. A primeira joint venture foi selada com a Remederi, empresa que tem a missão de promover qualidade de vida por meio do acesso a produtos, serviços e educação sobre a cannabis medicinal. O segundo acordo foi firmado com a ALJAVA Biotech, que pretende mitigar a baixa resposta aos tratamentos com quimioterapia, personalizando a escolha da melhor terapia. Estima-se que em cerca de 60% das vezes, o primeiro ciclo de quimioterapia não funcione como planejado, obrigando o paciente a iniciar um novo tratamento.
“Estamos muito felizes por fechar as duas primeiras parcerias com startups tão inovadoras e que pretendem trazer qualidade de vida aos pacientes. No caso da Remederi, as aplicações com terapia à base de cannabis medicinal são gigantescas. Por outro lado, o estudo desenvolvido pela ALJAVA Biotech promete dar mais assertividade ao tratamento inicial com quimioterapia, uma vez que muitos pacientes oncológicos precisam retomar o tratamento para ajustar a medicação. Para isso, serão investidos R$400 mil, em cada uma das startups. Por outro lado, nós continuamos em busca de novas iniciativas com o objetivo de integrar essas inovações com a indústria farmacêutica. Por isso, estamos nos aproximando de cientistas, universidades e centros de pesquisa – queremos prepará-los para o encontro com grandes players. Nosso intuito é inserir o Brasil no cenário de ponta da biotecnologia, temos potencial”, ressalta o CEO da MKM Biotech, Carlos Zago.
Investimentos em healthtechs
A iniciativa se dará através de parcerias com startups e cientistas, com o objetivo que essas novas tecnologias cheguem às pessoas, através de novos medicamentos e tratamentos. A MKM Biotech busca auxiliar essas startups acelerando seus processos. Para isso, vai selecionar um total de dez (10) startups de biotecnologia, com aportes pré-seed (de R$200 mil até R$400 mil reais). Estão contemplados não apenas startups, mas também pesquisas de novos medicamentos, exames, vacinas, equipamentos, entre outras iniciativas, preferencialmente no estágio pré-clínico dos ensaios. Somados, os valores atingem um total de R$4 milhões reservados para os estudos e sua estruturação.
Os aportes realizados terão a finalidade de aumentar a tração das vendas e acelerar os investimentos em marketing, no caso da Remederi. Enquanto, para a ALJAVA Biotech, a estruturação inicial do negócio e o desenvolvimento da prova de conceito serão as prioridades para o uso do capital.
Além do valor investido, que torna a MKM Biotech parceira, com 10% da startup, a empresa também realiza o serviço de venture building, fornecendo recursos, rede de contatos e a expertise de um time especialista em biotecnologia e na indústria farmacêutica. A empresa ainda conta com uma estrutura de backoffice, com áreas como: jurídico, contábil e marketing. A ideia é que o cientista ou empreendedor possa manter o foco em avançar em suas pesquisas e sua conversão em produtos, enquanto a MKM Biotech se ocupa dos demais aspectos do negócio.
Nesse momento, a empresa está selecionando oito (8) iniciativas para o seu portfólio, para se candidatar basta acessar o site www.mkmbiotech.com. No total, serão 10 negócios investidos até agosto de 2023. A empresa apoia e valoriza o poder da ciência, e acredita que ideias inovadoras são capazes de gerar um impacto positivo na saúde e bem-estar das pessoas.
“Com relação à saúde, com certeza a biotecnologia é o futuro. No Brasil, encontramos pesquisas de muita qualidade na área de novas drogas e terapias. Entretanto, poucas estão em estágio avançado, principalmente por falta de investimento e planejamento. Nosso papel é identificar, investir, organizar a estratégia e viabilizar que a pesquisa alcance a transferência para a sociedade. Para chegar até o estágio de testes pré-clínicos, estima-se um caixa de R$2 milhões, por pesquisa. Para alcançar esse objetivo, a startup precisa se apresentar bem ao mercado e nós temos essa expertise”, ressalta o executivo Zago.