Metaverso: como a tecnologia pode impactar o atendimento
Tão falado no momento, o metaverso é um mundo virtual que recria a realidade, conectando pessoas e proporcionando interações a partir de recursos como realidade aumentada e virtual. Na prática, torna possível experimentar um tênis sem estar na loja, assim como assistir a um show de casa, mas com a sensação de estar na plateia. A expectativa é que a tecnologia revolucione todos os setores, inclusive o da saúde.
“A saúde passou por uma transformação digital acelerada na pandemia e os benefícios dessa mudança foram sentidos de forma muito palpável, seja com as facilidades da telemedicina ou com diversos avanços obtidos em termos de diagnóstico e tratamento. A tendência é que inovações continuem cada vez mais presentes na área e o metaverso certamente terá seu espaço”, comenta Luis Albinati, CEO e fundador da Vitalicia.
O metaverso na saúde
Ainda não é possível saber com certeza como a saúde vai aproveitar os recursos do metaverso. Mas uma das aplicações imaginadas seriam clínicas médicas virtuais, em que os pacientes poderiam ser atendidos sem sair de casa.
“Diferentemente das teleconsultas, que ficaram em alta por conta da pandemia, quando os pacientes informavam sintomas e tinham um atendimento com algumas limitações, no metaverso, o uso de avatares pode facilitar a interação médico e paciente, o diagnóstico e a definição do melhor tratamento a ser feito, possibilitando um atendimento mais completo”, compara Albinati.
Outra possibilidade de aplicação são jogos de realidade aumentada no tratamento de quadros clínicos como déficit de atenção, hiperatividade, depressão e transtorno de estresse pós-traumático. Além da saúde mental, o metaverso poderá estar presente no tratamento de dores, cirurgias, programas de perda de peso e fisioterápicos.
“É um futuro promissor. Ainda é cedo para previsões mais concretas, mas podemos esperar um avanço nos recursos direcionados a todas as fases de atendimento: prevenção, diagnóstico e tratamento. Para que esse futuro aconteça, clínicas, hospitais e empresas de saúde em geral terão que criar um novo modelo de negócio e tornar a experiência virtual ainda melhor que a presencial. Outro ponto importante será pensar na segurança, proteção e privacidade das partes envolvidas, dentro dessa nova realidade”, finaliza o executivo.