McDonald’s da saúde? Não, não… Nada disso!
Por Rafael Teixeira
Muita gente pensa que franquear uma clínica médica segue a mesma lógica de franquias de fast-food ou varejo. Mas a verdade é que franquear a saúde exige um nível de suporte e complexidade que poucos imaginam.
Por quê? Porque estamos lidando com algo que não pode ser simplesmente padronizado e entregue em uma embalagem. Saúde exige confiança, precisão e um atendimento humanizado impecável.
Essa “mágica” não surge do nada. É preciso anos de experiência construindo um modelo que equilibra acessibilidade, eficiência e qualidade. O papel da franqueadora vai muito além de fornecer um manual e um modelo de negócios, é preciso capacitar e incentivar os franqueados para que possam entregar um serviço de alto nível, garantindo que cada unidade funcione com excelência.
Abaixo, listo algumas práticas que não podem faltar para que haja sucesso numa rede de franquias, principalmente, se tratando do setor de saúde.
Suporte contínuo – Acompanhamento desde a escolha do ponto e estruturação da unidade até treinamentos e consultorias para a melhor gestão do negócio.
Facilidade no processo de abertura – Orientação sobre as exigências do setor, facilitando a jornada dos franqueados para que possam operar dentro das normas necessárias.
Um modelo atrativo para médicos – Criar um ambiente que favorece a atuação de profissionais de saúde que compartilham da nossa visão de atendimento acessível e eficiente.
Tecnologia e inteligência de dados – Desenvolver ferramentas avançadas e inéditas no setor de clínicas médicas, transformando e profissionalizando um modelo de negócio que, no Brasil e no mundo, ainda opera de forma tradicional e pouco evoluída. Com isso, elevamos a gestão das unidades a um novo patamar de eficiência e previsibilidade.
Franquear hambúrgueres pode ser um processo bem definido. Mas franquear a saúde é a união entre ciência e arte. E nós dominamos essa arte há mais de duas décadas.
*Rafael Teixeira é CEO da Clínica da Cidade.