Rede Mater Dei registra lucro líquido de R$ 27 milhões e redução da dívida líquida
A Rede Mater Dei de Saúde acaba de divulgar seus resultados referentes ao segundo trimestre de 2025, entregando números crescentes e positivos. No período de 1° de abril a 30 de junho deste ano, a empresa registrou a maior receita, o maior EBITDA e melhor margem EBITDA trimestrais, considerando a rede com as unidades atuais.
O lucro líquido do trimestre foi de R$ 27 milhões e o acumulado de R$ 47,3 milhões, com aumento da margem líquida, que alcançou 5%. Já o EBITDA atingiu R$ 115,2 milhões, superando os trimestres anteriores. A margem EBITDA também cresceu, indo para 21,1%.
O crescimento atual é atribuído à melhor sazonalidade para o setor durante o período, o amadurecimento da unidade de Salvador, que registrou crescimento com margem, o bom desempenho da unidade de Nova Lima, inaugurada no ano passado, e as estratégias colocadas em prática para diluição dos custos e despesas, como o aumento da taxa de ocupação dos leitos. Além disso, as unidades adquiridas em Uberlândia, Goiânia e Feira de Santana também tiveram, em conjunto, seus melhores resultados trimestrais desde a finalização das integrações.
No segundo trimestre, a taxa de ocupação também foi alta, chegando a 83% quando considerados os pacientes de day hospital, demonstrando boa disciplina e gestão de leitos. Quanto ao ticket médio, houve um crescimento de 11% em relação ao mesmo período de 2024, apesar da queda de 3% contra o trimestre anterior devido ao mix de utilização das unidades.
“Os números obtidos no primeiro semestre de 2025 foram positivos e de acordo com o nosso planejamento, reflexos de um esforço bem-sucedido em conjunto para a melhoria dos nossos resultados. Temos boas perspectivas para o restante do ano”, afirma José Henrique Salvador, CEO da Rede Mater Dei de Saúde. “Temos feito movimentos importantes para atração de novas equipes médicas, aumentando o fluxo clínico e cirúrgico, além de um fortalecimento de nossa estratégia em oncologia”, completa o CEO da empresa.
Pelo segundo trimestre consecutivo houve uma queda da dívida líquida, diminuindo R$9 milhões, de R$781 milhões para R$772 milhões em 30 de junho de 2025. Se ajustada a dívida líquida pela recompra de ações e pagamento e recebimento de dividendos, a redução poderia ter sido ainda maior, de R$35 milhões, chegando a R$746 milhões. A empresa já investiu R$21 milhões na estratégia de recompras periódicas de ações no mercado neste semestre.
Outro ponto de destaque da companhia foi a terceira emissão de debêntures, com prazo total de sete anos, em julho de 2025. Essa emissão teve seus recursos utilizados para liquidar a 1ª emissão, resultando na redução de 50bps da taxa de juros, passando de CDI+1,60% a.a. para CDI + 1,10% a.a., além do alongamento do vencimento para 2031 e 2032. Essa estratégia de melhoria da estrutura de dívida da companhia deve impactar positivamente o resultado financeiro dos próximos trimestres.
“Além dos bons resultados econômicos obtidos, também percebemos uma melhoria em nossa conversão de caixa, fruto de um trabalho significativo de controle de capital de giro e CAPEX, levando a uma redução de dívida líquida pelo segundo trimestre consecutivo”, aponta Rafael Cordeiro, CFO da Rede Mater Dei de Saúde.