Novartis e Takeda passam a integrar o projeto Lung Mapping
Neste período em que o setor de saúde e toda a sociedade seguem vigilantes sobre os rumos da pandemia de Covid-19, e considerando que os pacientes de câncer de pulmão são um grupo de alto risco para a doença, a parceria Lung Mapping, projeto fruto da união de quatro farmacêuticas, está sendo ainda mais fortalecida em prol de um objetivo em comum: ampliar o acesso ao diagnóstico molecular de câncer de pulmão no Brasil. Lançado há dois anos, por meio de uma parceria entre AstraZeneca, Bayer, Pfizer e Roche, agora conta também com o apoio da Novartis e da Takeda, a fim de contribuir para a jornada do paciente com câncer de pulmão de não pequenas células (CPNPC) avançado subtipo não escamoso.
No Brasil, o câncer de pulmão é o terceiro mais comum em homens e o quarto em mulheres, além de ser a principal causa de morte por câncer no mundo. Devido à alta incidência e complexidade da doença, há diversas opções de tratamento disponíveis para a patologia. Novas abordagens terapêuticas têm oferecido à classe médica e aos pacientes maior precisão no tratamento desse câncer com o advento das terapias-alvo e da imunoterapia, mas o diagnóstico ainda é um gargalo, visto que a identificação do perfil tumoral é fundamental para determinação do tratamento adequado.
A parceria disponibiliza gratuitamente exames para detectar o perfil molecular do tumor para câncer de pulmão de não pequenas células, por meio de um painel genômico abrangente, contando com prestadores de serviços de análises laboratoriais de altíssimo padrão e sensibilidade.
Para André Abrahão, Diretor Médico da Novartis Oncologia, o projeto vai impactar de forma positiva a efetividade do tratamento da doença no país. “O câncer de pulmão é um dos tipos cujas mutações moleculares mais conhecemos, o que estimulou o movimento de toda a indústria em busca de novas alternativas terapêuticas e pela preocupação com o acesso ao diagnóstico diferencial. Quanto mais informações tivermos da doença, melhor conseguiremos tratá-la. Exatamente por isso o mapeamento é fundamental para melhorar o prognóstico e a jornada dos pacientes, que é longa e desafiadora”.
A rápida evolução científica no tratamento do câncer de pulmão tem sido surpreendente, e atualmente ao menos seis avaliações moleculares são consideradas essenciais. “Com o avanço da medicina de precisão e as descobertas genéticas apontando para mutações que podem ser usadas como marcadores de novas terapias, torna-se cada vez mais fundamental conhecer bem o tipo de tumor que está sendo tratado. Como forma de contribuir para a ampliação do acesso ao diagnóstico preciso, em linha com a premissa da Takeda de colocar o paciente no centro de todas as decisões, buscamos essa parceria”, diz Abner Lobão, Diretor Executivo de Medical Affairs da Takeda no Brasil.