Outubro: um mês para promover a saúde e a longevidade ativa
Por Célia Parnes
Instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), o dia 1º de outubro comemorou o Dia Internacional do Idoso. Esta parcela significativa da população mundial vem crescendo ano após ano, e outubro tornou-se o mês para discutir o significado da longevidade ativa.
Conceito que a Organização Mundial da Saúde (OMS) refere-se ao processo de desenvolvimento e manutenção da capacidade funcional que permite o bem-estar em idade avançada.
Países como Itália, Grécia, Finlândia, Portugal e Japão, já apresentam em sua estrutura social mais cidadãos idosos do que jovens. Atualmente, 28 milhões de brasileiros estão nesta faixa etária, segundo a projeção da população, divulgada em 2018 pelo IBGE.
O número de paulistas com mais de 60 anos ultrapassa os 15% da população, somando 6,8 milhões de pessoas, de acordo com dados da Fundação SEADE, publicados em 2020. Este número tende a triplicar até 2050. Os dados também apontam que a expectativa de vida de uma pessoa que nasça no Estado ultrapasse os 73 anos.
Neste sentido, o Governo do Estado de São Paulo, lançou o Projeto Longevidade. Uma iniciativa para a população 50+, com o objetivo de amplificar o significado de viver de forma sustentável, por meio de ações que asseguram a mobilidade social, inclusão produtiva e digital, oportunidades de aprendizados constantes, e contribuem para a saúde e bem-estar.
Impulsionado pela valorização à vida e embasado por dados socioterritoriais, este projeto responde a uma tendência mundial, promovendo uma mudança de mentalidade em relação às pessoas longevas.
Assim, propomos uma política pública capaz de responder às demandas contemporâneas da sociedade, reforçada pelo olhar, também, preocupado do nosso governador, João Doria, em promover ações que garantam a longevidade ativa e independente.
*Célia Parnes é Secretária de Desenvolvimento Social do Estado de São Paulo.