São Paulo registra aumento de licenças por Covid-19 na saúde
A prefeitura de São Paulo informou ontem (10) que 1.411 profissionais da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) estavam afastados por Covid-19, representando 777 casos, e síndrome gripal, 634 casos. A pasta conta com um total de 107.428 funcionários. Em todo o mês de maio, foram afastados 1.795 profissionais com esses dois diagnósticos, sendo 514 por covid-19 e 1.281 por síndrome gripal. Já em abril, foram 947 afastamentos: 132 por covid-19 e 815 por síndrome gripal.
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo informou que 2,4% dos profissionais de saúde de unidades estaduais estão afastados por confirmação de covid-19 e pelas demais síndromes respiratórias agudas graves (SRAG). No início de maio, os dados apontavam 2,2% de afastamentos pelos mesmos motivos.
De acordo com o Protocolo de Assistência e de Segurança das equipes, a pasta determina que qualquer profissional com suspeita da doença seja afastado imediatamente para recuperação de sua saúde e prevenção dos demais sintomas. Disse ainda que tem garantido assistência e fortalecido os serviços de saúde estaduais, sem prejuízos no atendimento.
Já a Associação Nacional de Hospitais Privados (Anahp) apurou que, nas últimas duas semanas, 5,5% dos profissionais de saúde dos hospitais privados do país foram afastados por diagnóstico positivo para a covid-19. Em condições consideradas normais, no período de pré-pandemia, a entidade informou que o índice de afastamentos, incluindo todas as doenças, variava entre 2,5% e 3%. Mesmo no mês de abril, já no contexto da pandemia, o índice de licenças foi de 2,66%, incluindo todas as doenças. Em janeiro de 2022, a taxa de afastamento por doenças em geral nos hospitais privados foi estimada em 10%, com a alta puxada pela disseminação da variante Ômicron, conforme apontou a entidade.
A Anahp informou que os funcionários ativos em suas unidades, em 2021, totalizavam 215.267 pessoas. (Com informações da Agência Brasil)