Transformação Digital com Incentivo Fiscal – Lei do Bem
Por Juliana Barros
Programas de transformação digital bem executados continuam sendo poderosos para impulsionar avanços significativos na busca por soluções inovadoras e sustentáveis na área da saúde.
A combinação dessa transformação com os incentivos fiscais da Lei do Bem tem o potencial de revolucionar o setor, e dar também oportunidade para empresas de médio porte promoverem não apenas a eficiência e a qualidade dos serviços, mas colocar o foco na jornada e experiência do paciente com custo mais acessível.
A Lei do Bem, criada em 2005, e ainda pouco explorada, tem como objetivo estimular investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica no Brasil, oferecendo benefícios fiscais. Esse incentivo inclui a redução do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), potencializando assim o desenvolvimento da transformação digital.
Um exemplo desses programas é a implementação de novo modelo de gestão, eficiência operacional e implementação de sistemas de automação de fluxos e processos que reduzem significativamente o consumo de papel, os resíduos gerados e emissão de CO2 com sua logística – impactos ESG podem ser devidamente mensurados.
Outro exemplo, é a implementação de projetos de gestão data-driven trazendo maior transparência dos dados, informação para tomada de decisão mais eficaz e gestão mais consciente das informações, potencializando o desenvolvimento de pessoas e mudança cultural.
Todas as frentes se conectam e caminham juntas para transformação digital sustentável que vai muito além de soluções tecnológicas, e o incentivo fiscal da Lei do Bem pode atuar como alicerce fundamental nessa jornada.
*Juliana Barros é Founder da Next Steps e Diretora de Transformação Digital da ABSS (Associação Brasileira de Startups de Saúde).