Lacen-MG é o 1º a integrar sistema laboratorial ao Ministério da Saúde

O Laboratório Central de Saúde Pública de Minas Gerais (Lacen-MG) se tornou o primeiro do país a implementar um Sistema de Informação Laboratorial (LIS) integrado ao sistema de gerenciamento do Ministério da Saúde. Em operação desde o começo de junho, a integração entre os sistemas permitirá a automação da transmissão de resultados epidemiológicos, tornando o processo mais seguro, com maior rastreabilidade e redução no tempo de espera para a liberação dos exames.

Parte da Fundação Ezequiel Dias (Funed), o Lacen-MG atende aos 853 municípios mineiros, abrangendo uma população de 21 milhões de pessoas. A operação envolve 20 laboratórios responsáveis por análises e exames destinados à vigilância epidemiológica e ao controle de doenças. A implementação do LIS e sua integração ao sistema do Ministério da Saúde foi conduzida pela Pixeon, empresa brasileira de tecnologia e inovação em saúde, uma das maiores da América Latina.

Segundo o presidente da Funed, Felipe Attiê, com a adoção do LIS e sua integração ao Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL) — sistema oficial do Ministério da Saúde — o Lacen-MG conquista maior rastreabilidade no controle das amostras, ampliando a segurança das análises e a confiabilidade dos dados.

“A expectativa é otimizar a gestão dos indicadores, evitando retrabalho, perdas de informação e atrasos na liberação de resultados. Essa agilidade terá impacto direto na saúde pública mineira e na vida da população que utiliza o Sistema Único de Saúde (SUS). O que antes era feito de forma manual, por meio de planilhas, agora pode ser gerado automaticamente em relatórios integrados ao sistema”, ressalta Attiê.

A integração envolveu um processo técnico complexo, com etapas como o mapeamento dos fluxos laboratoriais da Funed e a transposição desses processos para o Korus — sistema de gestão laboratorial desenvolvido pela Pixeon.

“O Korus foi adaptado para atender à complexidade das rotinas da Funed, com a construção de uma interface capaz de permitir a interoperabilidade entre ele e o GAL, sistema federal gerenciado pelo Datasus. Com essa integração, será possível automatizar tarefas e garantir maior controle dos processos, aumentando a capacidade de resposta em situações de vigilância epidemiológica”, comenta Iomani Engelmann, diretor de Marketing e Comercial da Pixeon.

Para o diretor do Lacen-MG, Glauco de Carvalho Pereira, a adoção do LIS representa um avanço significativo na qualificação dos processos laboratoriais ao permitir o gerenciamento integrado das informações em todas as etapas das análises — desde a fase pré-analítica, passando pela analítica, até a pós-analítica.

“Embora os laboratórios públicos utilizem o GAL para cadastro de amostras, entrada de pacientes e liberação dos laudos, ele não contempla, de forma plena, o rastreamento e a automatização de todas as etapas do processo analítico. Executar essas tarefas manualmente eleva o risco de falhas e atrasa a entrega dos resultados. Com o LIS, temos uma transformação positiva e concreta nessa rotina”, ressalta.

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