Fusões e aquisições em hospitais e laboratórios sobem 45% no semestre

O setor de hospitais e laboratórios de análises clínicas no Brasil realizaram 16 operações de fusões e aquisições no primeiro semestre deste ano. Trata-se de uma alta de 45% em comparação com o mesmo período de 2024, quando foram fechados 11 negócios. O estudo é feito trimestralmente pela KPMG com 43 setores da economia.

“O resultado do semestre, a exemplo do resultado do primeiro trimestre, ratifica o processo de consolidação do setor nos últimos anos e a busca de investidores estratégicos e financeiros. Os principais fatores para este crescimento continuam sendo a aplicação da inteligência artificial, o aumento das clínicas populares e a digitalização dos serviços de saúde”, destaca o sócio-líder de clientes e mercados da KPMG no Brasil e na América do Sul, Jean Paraskevopoulos.

Com relação ao tipo de operação realizada no setor de hospitais e laboratórios de análises clínicas, das 16 concretizadas no primeiro semestre de 2025, 10 são domésticas, ou seja, realizadas entre empresas brasileiras; 3 envolveram empresas estrangeiras adquirindo companhia estabelecida no país (tipo CB1), 2 foi de brasileira adquirindo, de estrangeiros, outra estabelecida no exterior (Tipo CB2) e 1 foi de empresas estrangeira comprando, de estrangeiros, outra estabelecida no Brasil (Tipo CB4).

Brasil: queda de 4,8% e maior participação estrangeira

As empresas brasileiras realizaram 739 operações de fusões e aquisições no primeiro semestre deste ano, segundo pesquisa realizada trimestralmente pela KPMG. Esse número representa uma queda de quase 4,8% em comparação com o mesmo período de 2024, quando foram concretizados 776 negócios.

O estudo apontou ainda que houve um aumento na quantidade de transações em que investidores estrangeiros compram empresas brasileiras. No primeiro semestre deste ano, foram 199 operações contra 178, no intervalo equivalente de 2024, um acréscimo de quase 12%. O mesmo movimento aconteceu nas operações em que organizações brasileiras adquiriram outra estabelecida no exterior, passando de 47, nos primeiros meses do ano passado, para 58 este ano (23%).

“De forma geral, o cenário de fusões e aquisições permaneceu estável, apesar de questões globais geopolíticas e fiscais no mercado interno. E esses dois tipos de negociações sustentaram o número de transações realizadas este semestre. Por outro lado, as operações domésticas, envolvendo apenas investidores brasileiros, tiveram uma queda, apontando que o mercado interno sofreu uma pequena retração no período, ocasionado pelas altas de juros e discussões fiscais” analisa o coordenador da pesquisa e sócio da KPMG, Paulo Guilherme Coimbra.

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