Instituto Sírio-Libanês implementa protocolo para prevenção de sepse

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 11 milhões de mortes por ano acontecem em decorrência da sepse, a principal causadora de mortes dentro das unidades de tratamento intensivo (UTIs), em pacientes com doenças não fatais. Para prevenir, identificar precocemente e tratar a doença, todas as unidades hospitalares geridas pelo Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês (IRSSL) possuem um protocolo de sepse bem estruturado para garantir maior rapidez na identificação e atendimento aos pacientes. São eles, o Hospital Regional de Jundiaí, Hospital Geral do Grajaú, Hospital Municipal Infantil Menino Jesus (HMIMJ) e Hospital Regional de Registro (HRR).

Hospital Regional de Registro

A sepse, popularmente conhecida como infecção generalizada, é qualquer tipo de infecção que cause algum mau funcionamento de um órgão ou sistema do corpo humano. Ela ocorre quando o sistema de defesa – para se proteger de uma infecção – acaba espalhando a infecção por diferentes partes do corpo, contaminando todo o organismo.

De acordo com Danilo Duarte, infectologista e superintendente médico do Hospital Regional de Jundiaí, qualquer tipo de infecção pode causar sepse. “As mais comuns são aquelas infecções cujo agente causal são as bactérias, como pneumonia e infecção urinária, mas qualquer outro agente infeccioso pode causar sepse”, diz.

Os sintomas variam com a gravidade do quadro, mas podem se manifestar como febre, coração acelerado, pressão baixa, confusão mental e fraqueza extrema, entre outros. Tudo depende do grau de comprometimento do corpo. Caso a doença não seja diagnosticada e tratada rapidamente, a infecção pode se espalhar pelo organismo e até levar à morte. “Qualquer pessoa tem risco de adquirir sepse, mas os perfis mais vulneráveis são os idosos acima de 65 anos, as crianças, principalmente menores de um ano, e os pacientes que têm algum grau de deficiência imunitária (imunossupressão), que os transplantados, em quimioterapia ou aqueles com infecção pelo HIV, que possuem a imunidade mais comprometida”, explica Duarte.

Por isso, o Instituto de Responsabilidade Social Sírio-Libanês estabeleceu nos hospitais protocolos que são gerenciados pela equipe da qualidade e controle de infecção (SCIH) da instituição, para fazer com que os profissionais possam identificar de forma precoce os casos de sepse e assim realizar o tratamento adequado. Entre as ações, estão o tratamento de antibioticoterapia o mais precoce possível, a coleta de amostras de cultura para identificação do agente que está causando a infecção, a hidratação vigorosa por forma parenteral, ou seja, administrada por via intravenosa, para poder ajudar o organismo a combater a infecção, além da monitorização e a transferência do paciente para uma unidade adequada, geralmente uma unidade de terapia intensiva.

Fora do ambiente hospitalar, a sepse também pode ser prevenida, principalmente por meio de vacinas. “Grande parte dos agentes que causam sepse são preveníveis com vacina, a correta higiene das mãos, lavagem dos alimentos para evitar intoxicação alimentar, evitar tomar água contaminada e beber sempre água filtrada. Aos primeiros sinais de infecção, é preciso procurar o serviço de saúde imediatamente”, finaliza o médico.

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