Preço de medicamentos vendidos a hospitais bate recorde de queda

Os preços dos medicamentos vendidos aos hospitais no Brasil registraram em outubro o quinto recuo consecutivo (-2,35%), a maior sequência de quedas desde o início da pandemia do novo coronavírus. Anteriormente, houve resultados negativos em setembro (-1,31%), agosto (-2,29%), julho (-1,90%) e junho (-0,81%). Os dados são do Índice de Preços de Medicamentos para Hospitais (IPM-H), indicador criado pela Fipe em parceria com a Bionexo – healthtech líder em soluções digitais para gestão em saúde.

Comparativamente, a variação mensal do IPM-H em outubro foi superada pelo comportamento do IGP-M/FGV no período (+0,64%), pela expectativa de mercado para o IPCA/IBGE (+1,25%) e variação da taxa média de câmbio (+4,93%). “O avanço da vacinação e a expressiva melhora no quadro da pandemia têm aliviado a pressão sobre os preços desde abril deste ano, apesar do câmbio permanecer depreciado em relação ao dólar. No último semestre, os preços estão se estabilizando cada vez mais e se aproximando dos níveis pré-pandemia, em paralelo aos progressos feitos com a vacinação e seus impactos sobre o número de casos e de ocupação de leitos”, afirma Rafael Barbosa, CEO da Bionexo.

O resultado foi impactado pela variação negativa em quase todos os grupos de medicamentos, com destaque para: sistema nervoso (-7,76%), aparelho cardiovascular (-4,89%), anti-infecciosos gerais para uso sistêmico (-4,55%), sistema musculoesquelético (-3,96%), preparados hormonais (-3,61%) e aparelho digestivo/metabolismo (-3,07%). Por outro lado, o grupo de imunoterápicos, vacinas e antialérgicos apresentou aumento médio de +3,13%, enquanto os preços de medicamentos atuantes em órgãos sensitivos oscilaram perto da estabilidade (+0,02%).

No acumulado de 2021, o IPM-H registra alta de +5,94%. Contribuem para esse resultado os aumentos observados em quase todos os grupos de medicamentos incluídos na cesta do índice: preparados hormonais (+15,51%), sangue e órgãos hematopoiéticos (+15,48%), imunoterápicos, vacinas e antialérgicos (+14,14%), órgãos sensitivos (+11,22%), aparelho digestivo e metabolismo (+9,78%), aparelho respiratório (+5,11%), sistema musculoesquelético (+4,77%), aparelho geniturinário (+4,64%), agentes antineoplásicos (+4,52%) e anti-infecciosos gerais para uso sistêmico (+0,85%).

Já em relação aos últimos 12 meses encerrados em outubro deste ano, a alta de +6,70% foi impactada por variações nos seguintes grupos: aparelho digestivo e metabolismo (+20,90%), imunoterápicos, vacinas e antialérgicos (+15,20%), sangue e órgãos hematopoiéticos (+15,17%), preparados hormonais (+12,90%) órgãos sensitivos (+11,4,%), aparelho respiratório (+7,47%), aparelho geniturinário (+6,46%), agentes antineoplásicos (+5,29%), sistema musculoesquelético (+5,02%) e sistema nervoso (+0,29%). Em contraste, o grupo anti-infecciosos gerais para uso sistêmico exibe ligeira queda (-0,24%), em paralelo ao recuo mais expressivo registrado em aparelho cardiovascular (-12,17%).

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