Grupo Trasmontano prevê investir R$ 300 milhões em expansão
O Grupo Trasmontano tem apostado em três pilares para garantir a qualidade dos serviços e a expansão da companhia: a gestão de planos, os serviços médicos hospitalares, e a educação em saúde. Hoje, o grupo conta com o Hospital IGESP Paulista, adquirido em 1998; o Pronto Atendimento IGESP Santana, em operação desde 2022; o Hospital IGESP Litoral, inaugurado em 2023; e 11 centros médicos próprios em vários bairros da capital, na região do ABC e no litoral paulista, que oferecem atendimento ambulatorial em diversas especialidades, além de exames e procedimentos de baixa complexidade.
“A verticalização é um caminho sem volta quando se tem estratégias para controlar custos e ampliar o atendimento aos associados. Nosso foco agora é o público mais jovem, porque eles serão os mais velhos de amanhã”, explica Fernando José Moredo, presidente do Grupo Trasmontano. “Dessa forma, o plano é investir nos próximos anos cerca de R$ 300 milhões, direcionados à abertura do Hospital IGESP Belém (R$ 70 milhões); a um novo edifício de 17 andares na Rua da Consolação, para a nossa Faculdade de Ciências da Saúde IGESP, a FASIG (R$ 30 milhões); e a uma nova unidade hospitalar materno-infantil na região central, onde está localizada hoje a sede da nossa instituição (R$ 200 milhões)”, acrescenta.
Segundo o executivo, o objetivo é transformar a FASIG em um centro universitário capaz de comportar, além de enfermagem, cursos como nutrição, fisioterapia, medicina e também pós-graduação. “Com tudo isso, o que buscamos é formar profissionais para o mercado e assegurar a nossa própria mão de obra”.
Medicina Diagnóstica
Recentemente, o grupo investiu em uma nova unidade de negócio, com a chegada da marca IMD, que utiliza alta tecnologia na área de medicina diagnóstica. O serviço atende a todas as unidades da rede IGESP e realiza uma média de 200 mil exames mensais, com capacidade para chegar a mais de 1 milhão de exames por mês, em especialidades como biologia molecular, hematologia, imunologia, bioquímica, hormônios, marcadores tumorais, urinálise, microbiologia e anatomia patológica.
Diante da alta demanda de um serviço que precisa ser cada vez mais rápido e assertivo, o Trasmontano automatizou os seus processos e, assim, obteve uma melhoria de 30% na eficiência operacional. Antes, somente 35% das urgências tinham previsão de tempo de atendimento em até duas horas. Depois da implementação, 99% dos atendimentos ocorrem nesse prazo.
O processo automatizado também favorece uma gestão hospitalar paperless. Apenas na unidade do IGESP Paulista, por exemplo, são registrados 80 mil exames por mês, disponíveis em formato digital para as pessoas envolvidas na jornada do paciente. Os prontuários são todos digitais e, além de contribuir para a redução drástica do uso de papel, auxiliam nas informações em tempo real, acessíveis tanto para o médico como para o paciente.
“Quanto mais rápido o médico tiver as informações, mais leitos conseguiremos disponibilizar. A gestão integrada facilita em todo o processo, uma vez que os dados não ficam presos no laboratório. Assim, os médicos sabem se recebemos as amostras, o que está em andamento e o que já foi liberado”, ressalta Moredo.
Ter um centro de medicina diagnóstica integrado à gestão do hospital com processo automatizado e digital oferece diversas vantagens, como maior eficiência, coordenação do atendimento ao paciente, controle de qualidade aprimorado, integração dos serviços médicos e economia de custos. “As soluções também aumentam a assertividade dos exames e fazem a gestão de documentos, relatórios, planos de ação, entre outras funcionalidades, oferecendo os melhores resultados na jornada do paciente, que é o nosso principal objetivo como instituição”.
Futuro
“O que queremos é continuar o nosso tripé, ou seja, seguir investindo em gestão de planos, em assistência médica e em educação em saúde, proporcionando cuidados abrangentes e acessíveis em diversas áreas da saúde. Para isso, sempre reafirmamos o nosso compromisso com a inovação e a qualidade, com tecnologias de ponta e infraestrutura moderna para aprimorar ainda mais a qualidade dos serviços que prestamos aos nossos associados – que, no final, são os donos desta instituição”, conclui Fernando José Moredo.