A interoperabilidade e o impacto das novas tecnologias nas UTIs
A saúde é um setor que está em constante mudança. Por conta disso, este ramo exige soluções tecnológicas a todo instante para garantir melhoria dos cuidados prestados aos pacientes e ao sistema de saúde como um todo.
Segundo José Branco, diretor médico da CLOUDSAÚDE, as Unidade de Terapia Intensiva (UTIs) merecem atenção e preocupação. O diretor médico observa que está ocorrendo uma transformação no cuidado intensivo por conta de aparelhos que agregam dados em tempo real, aumentando a segurança e auxiliando nas análises dos pacientes.
Ainda, de acordo com Branco, uma das características desses aparelhos é a capacidade de monitorar os parâmetros vitais dos pacientes em um único painel. “Esse monitoramento em tempo real oferece um nível de eficiência e segurança sem precedentes”, afirma.
“Os profissionais de saúde podem, agora, acompanhar de perto os sinais vitais dos pacientes e responder imediatamente a qualquer mudança, o que, por si só, está salvando vidas. Além disso, os médicos podem, também, assistir os pacientes de maneira remota, sem se preocupar em ir até a UTI, se não for preciso.”
Para o diretor médico, a palavra-chave para o futuro da tecnologia na saúde é interoperabilidade. Branco acredita que ao integrar diferentes informações cruciais sem a necessidade de acessar sistemas separados.
Outro benefício vital dessas tecnologias é a identificação precoce de riscos. Os dados contínuos dos pacientes possibilitam a detecção antecipada de problemas e falhas nos leitos da UTI. Além disso, esses dados permitem que os médicos identifiquem tendências e padrões que podem ser aplicados a casos futuros, um avanço importante em direção à medicina personalizada e preventiva.
“As novas tecnologias estão transformando a saúde em geral, elevando os padrões de cuidados médicos. O monitoramento multiparâmetros em tempo real, a identificação precoce de riscos e a documentação precisa são apenas algumas das maneiras pelas quais essas inovações estão aprimorando o setor de saúde. Sua adoção é fundamental para garantir um atendimento mais seguro e eficaz”, finaliza o diretor.