INRAD realiza estudos para tratamento de tumores por crioablação

Dois estudos sobre o tratamento de tumores por crioablação foram realizados no Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (INRAD HCFMUSP), em São Paulo. Conduzidos pelo radiologista intervencionista Ricardo Freitas, os resultados mostram que além da segurança e eficácia apresentadas, a técnica também é considerada minimamente invasiva, garantindo aos pacientes uma experiência menos dolorosa e uma recuperação mais rápida se comparada à cirurgia convencional.

O procedimento consiste na emissão de gases extremamente frios, por meio de sondas muito finas, diretamente no tecido alvo. Esses gases congelam o tecido patológico e destroem as células doentes. “Um dos diferenciais da crioablação é justamente permitir um tratamento direcionado que minimiza danos aos tecidos saudáveis circundantes. Outra vantagem da técnica está na sua alta taxa de sucesso, de praticamente 100% de eliminação dos nódulos comprometidos com apenas uma única intervenção”, diz o especialista.

Apoiado pela FAPESP – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, o primeiro estudo dedicado ao tratamento por crioablação das metástases ósseas dos cânceres de tireoide e adrenal foi concluído recentemente. “A radiologia intervencionista tem se tornado uma ferramenta essencial no diagnóstico e tratamento do câncer, oferecendo uma abordagem inovadora e minimamente invasiva”, afirma Ricardo Freitas, que já apresentou os resultados deste estudo em congressos de saúde nacionais e internacionais, recebendo prêmios como o melhor trabalho científico, em 2024, do Congresso da Sociedade Norte-Americana de Oncologia Intervencionista, além do primeiro lugar geral dos trabalhos científicos do Congresso da Sociedade Brasileira de Radiologia Intervencionista (SOBRICE).

O segundo estudo, em fase de conclusão, é sobre o uso da crioablação nos nódulos benignos da tireoide. “É o primeiro da literatura médica mundial e tem mostrado ótima tolerância e eficácia de tratamento”, comemora o especialista, que informa que os três primeiros casos do estudo já foram publicados em dezembro de 2023 na revista da Sociedade Norte-Americana de Radiologia Intervencionista. “Em breve será publicado o estudo final, pois concluímos em novembro último o acompanhamento dos pacientes por 12 meses”, avisa.

De acordo com Ricardo Freitas, o estudo teve início em 2022 e contou com a participação de 10 pacientes do estado de São Paulo, tanto da capital quanto do interior.

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