Instituto de Neurologia de Goiânia inaugura unidade de cirurgia robótica

O Instituto de Neurologia de Goiânia (ING) dará um passo histórico em sua trajetória ao inaugurar sua nova unidade de robótica. A chegada da tecnologia robótica coloca o hospital entre os centros de referência no país capazes de oferecer procedimentos de alta complexidade com ainda mais precisão, segurança e eficiência.

A cirurgia robótica é uma técnica minimamente invasiva que utiliza pequenas incisões por onde são introduzidas uma câmera e pinças delicadas acopladas a braços robóticos. Esses instrumentos são controlados integralmente pelo cirurgião a partir de um console, garantindo maior precisão nos movimentos e reduzindo a agressão ao organismo.

“Essa tecnologia nos permite realizar cirurgias complexas de forma mais delicada e segura, proporcionando ao paciente menos dor no pós-operatório, menor risco de complicações, cicatrizes mínimas e uma recuperação significativamente mais rápida”, explica o urologista e coordenador do Programa de Cirurgia Robótica do ING, Vagner Gil.

Na urologia, especialidade que mais utiliza a robótica em todo o mundo, os procedimentos mais frequentes são voltados ao tratamento de tumores de próstata, rins e bexiga. Mas a tecnologia já é aplicada também em outras áreas, como cirurgia digestiva, ginecologia, torácica, cardíaca e até de cabeça e pescoço. No caso da prostatectomia radical, a cirurgia robótica tem como diferencial maior preservação da continência urinária e da função sexual do paciente, além de menor tempo de internação — muitas vezes entre 24 e 48 horas após a intervenção.

Para o diretor-geral do ING, Jayme Ferraz, a conquista representa um marco para a instituição e para a medicina em Goiás. “É um momento marcante de grande satisfação inaugurarmos nossa nova unidade de robótica. Essa é uma conquista importante para nossa instituição e marca o início de uma nova era em nossa jornada para oferecer os melhores cuidados e tratamentos aos nossos pacientes”, afirma.

Entre os benefícios mais reconhecidos da cirurgia robótica em relação à técnica tradicional estão a menor necessidade de analgésicos, menor sangramento, menor incidência de hérnias incisionais e o rápido retorno às atividades habituais. Outra vantagem é a ergonomia proporcionada ao cirurgião, que opera sentado em um console com visão tridimensional ampliada, o que garante mais conforto ao médico e segurança ao paciente.

O coordenador do Programa de Cirurgia Robótica, pondera que, apesar dos avanços, o acesso à cirurgia robótica ainda é um desafio no Brasil. Porém, um importante passo foi dado com a publicação da Portaria SECTICS/MS nº 72, de 30 de setembro de 2025, que incorpora a prostatectomia radical robótica ao rol de procedimentos oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A expectativa é que a medida amplie o acesso não apenas na rede pública, mas também na saúde suplementar, por meio dos planos de saúde.

Vagner Gil ressalta que a tecnologia não substitui o trabalho humano. “Muitas pessoas têm a dúvida se o robô opera sozinho. A resposta é não! Todos os movimentos são 100% controlados pelo cirurgião. O robô é uma ferramenta que amplia nossa precisão, mas quem conduz todo o processo é sempre o médico”, conclui.

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