Instituto Coalizão Saúde anuncia diretoria para o triênio 2025–2028
O Instituto Coalizão Saúde (ICOS) anunciou a nova composição de sua diretoria para o triênio 2025–2028. Na nova gestão, o professor Giovanni Guido Cerri permanece à frente do Conselho de Administração da entidade que reúne mais de 40 instituições que representam diferentes elos da cadeia produtiva da saúde.
Referência na formulação de políticas públicas e na articulação institucional, Cerri destaca que o ICOS seguirá exercendo seu papel como articulador de ações coletivas com foco no interesse público. “O Instituto atua como articulador de ações coletivas, sempre com foco no acesso à saúde de qualidade para todos os brasileiros”, afirmou.
Ele relembrou que a história do ICOS teve início em 2015, impulsionada por uma visão estratégica de lideranças do setor — Francisco Balestrin, Henrique Neves e Antônio Britto — e consolidada desde então como voz ativa na defesa da sustentabilidade, da inovação e do diálogo técnico. “Aprendemos, ao longo desses 10 anos, que só com união, diálogo e valorização das convergências conseguiremos fortalecer o ecossistema da saúde e vencer os desafios coletivos”, ressaltou.
A vice-presidente reeleita, Cláudia Cohn, reforçou que o Instituto representa um compromisso coletivo com a transformação do setor. Em um discurso emocionado, ela descreveu o ICOS como símbolo de responsabilidade, confiança e propósito. “A saúde exige de cada um essa responsabilidade, e nós aceitamos esse chamado”, disse, ressaltando que o momento exige soluções que extrapolem os limites técnicos. “Os desafios hoje são também financeiros e regulatórios. Precisamos olhar para os problemas como oportunidades de transformação.”

Cláudia também apontou três pilares que devem nortear o novo ciclo: equidade, diálogo qualificado e inovação. Em sua avaliação, o Instituto tem se diferenciado por conseguir transformar discussões setoriais em agendas coletivas de impacto. “O ICOS já parte de grupos técnicos que trabalham os temas com profundidade, o que nos permite propor caminhos práticos. Por isso, convido todos a trazerem temas urgentes, pendentes, difíceis — para que possamos aprofundar juntos e gerar soluções reais”, afirmou.
A dirigente também destacou o papel do protagonismo feminino no novo ciclo. “Agradeço às mulheres que hoje ocupam esse espaço consultivo e decisório no setor. Esse é um convite à participação ativa de mais lideranças femininas nos debates que vão moldar o futuro da saúde brasileira.”
A diretora-executiva do Instituto, Denise Eloi, completou a mensagem institucional reforçando a legitimidade do processo de renovação e o compromisso das instituições associadas com a continuidade do trabalho. “Estamos diante de um momento importante para o ICOS, que exige de todos nós engajamento, coerência e visão de futuro. A nova diretoria assume com o desafio de avançar na agenda estratégica construída com base em dados, evidências e diálogo plural”, declarou.
Desde sua fundação, o ICOS vem atuando em temas estruturantes para o sistema de saúde, como ética empresarial, inovação, integração entre os setores público e privado, judicialização, promoção da saúde, racionalização regulatória, sustentabilidade financeira e valorização dos profissionais da saúde. Nos últimos anos, o Instituto participou de debates fundamentais, como a reforma tributária, a digitalização da saúde, a industrialização do setor e o uso ético da inteligência artificial em ambientes assistenciais.
A atuação contínua junto aos Três Poderes e às agências reguladoras também tem fortalecido o papel do ICOS como articulador institucional em momentos críticos, como durante a pandemia de Covid-19, quando atuou como ponte entre entidades do setor, órgãos de controle e o governo federal. “Conseguimos pacificar temas sensíveis e contribuir para a segurança da população. Esse legado permanece vivo e inspira o trabalho que temos pela frente”, concluiu Cerri.