Índice de bem-estar do trabalhador brasileiro em 2023 ainda é médio

Para transformar um tema ainda tão subjetivo em dados e permitir que empresas e trabalhadores brasileiros tenham um panorama de como está o seu bem-estar no ambiente de trabalho, o Zenklub, que desenvolveu em 2021 o primeiro Índice de Bem-Estar Corporativo (IBC) do mercado. A edição de 2023, com mais de 20 mil respostas de colaboradores mostrou que o Índice de Bem-Estar do Trabalhador Brasileiro no último ano foi de 65,4 – o mínimo aceitável para que um ambiente de trabalho seja considerado emocionalmente saudável é a partir de 78 pontos – o que significa que o bem-estar do trabalhador brasileiro segue longe do ideal.

Desenvolvido por times de educação corporativa, medicina do trabalho e psicologia em parceria com psicometristas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o IBC avalia nove dimensões diferentes: conflitos e situações abusivas, preocupação constante com o trabalho, desconexão do trabalho, autonomia e participação, exaustão, volume de demanda, relacionamento com líder, relacionamento com colegas e clareza das responsabilidade.

“Nosso índice detalha quais as facetas mais críticas do bem-estar no trabalho e quais as que estão com melhor desempenho. Desta forma, as organizações podem melhorar a saúde mental dos trabalhadores olhando para o que realmente demanda mais atenção dentro dos seus segmentos e serem assertivas nas suas próximas ações. Não podemos mais levar a saúde mental como um adicional, mas sim como uma jornada contínua que exige atenção e dedicação”, explica Rui Brandão, CEO e co-fundador do Zenklub.

Quando avaliamos por dimensão, onde é possível identificar quais são os maiores construtores e detratores da saúde mental dos trabalhadores, o fator exaustão foi o maior detrator, com índice 58,8. Neste caso, quanto menor o número, melhor o índice geral de bem-estar do trabalhador. Já o fator relacionamento com colegas foi o maior construtor, com o índice de 78,1. Neste caso, quanto maior o número, melhor o índice geral.

Quando avaliamos por gênero, as mulheres apresentam os piores índices de bem-estar no trabalho em todas as facetas. Já quando o levantamento traz o recorte por faixa etária, embora não haja grande diferença na pontuação de bem-estar entre faixas etárias, os melhores índices estão nas pessoas acima de 50 anos; E os piores Já os piores índices estão entre 36 e 40 anos para os homens e entre 31 e 35 para as mulheres (maior concentração na geração millennial).

Por fim, o levantamento também avaliou o índice de bem-estar por setores, totalizando 15 segmentos. O setor com o melhor índice de bem-estar em 2023 foi o de tecnologia, com 72 pontos. Já o pior foi o de ONGS, com 55,7 pontos.

“Em 2023, vimos uma tripla preocupação com o bem-estar mental dos brasileiros, com quase metade da população apresentando sintomas de ansiedade e depressão, muitas vezes exacerbados pelas pressões do trabalho. Este ano, a mensagem é clara: a saúde mental é indissociável da saúde física, e as organizações que reconhecem essa conexão estão à frente no cuidado com seus colaboradores. Por isso, oferecemos estratégias e soluções que apoiam essa jornada, promovendo bem-estar, motivação, alto desempenho e produtividade”, finaliza Brandão.

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