Hub de negócios da saúde e bem-estar: uma inovação
Por Rodrigo Galesi
Um dos mercados que mais crescem e inovam no mundo é o segmento de saúde e bem-estar. Levantamento de 2019 da consultoria CB Insights mostra que, somente nos Estados Unidos, os negócios de private equity na área de saúde conseguiram captar US$ 2,7 bilhões entre as dez maiores empresas tecnológicas do país. Nesse mercado tão avassalador de negócios e novidades, as empresas que não aderem ao modelo inovador são engolidas por novas tecnologias, processos, produtos e modelos.
Por aqui, o empreendedorismo nato do brasileiro encontrou nas startups campo fértil. Atualmente, podemos identificar centenas de pequenas empresas aceleradas por todos os portes e tipos de investimento, cumprindo atividades complementares, tais como: controle de agenda médica, prontuário e prescrição eletrônica, robôs de comunicação com consumidor final integrados a protocolos médicos, aplicativos de anamnese, de melhoria da qualidade de vida, de controle da alimentação, de atividades físicas e muito mais, mas isso tudo precisa de uma liga, um catalisador para funcionar.
Enxergando o futuro do segmento – que contempla 70 mil farmácias, cerca de 10 mil hospitais públicos e privados, clínicas de todos os tipos e distribuidores/atacadistas, todos interdependentes – a InterPlayers se tornou o Hub de Negócios da Saúde e Bem-Estar para levar de forma efetiva e inovadora a melhor experiência e jornada tanto para pacientes quanto para consumidores, pela integração de todo o ecossistema.
O Hub de Negócios é realidade. Sua primeira grande e disruptiva realização é o “Varejo 4.0”, uma evolução na jornada de compra de medicamentos nas farmácias. O preço pago pelo comprador depende das condições definidas pela indústria, pelo convênio médico e pela farmácia, tudo em tempo de compra, mediante uma autorização eletrônica.
O tempo de atendimento no balcão é crítico, antes do Varejo 4.0, o balconista precisava consultar vários aplicativos para determinar o desconto exato. Utilizando a nova solução, fechar um pedido no balcão das farmácias da rede caiu de 6 a 8 minutos para 2 ou 3 minutos. No total, a jornada do cliente na farmácia é de 15 a 20 minutos. Reduzir minutos no balcão é uma melhora substancial, possibilitando que o cliente circule mais pela loja. Outro ponto importante é que as mesmas condições são atingidas em qualquer canal, seja nas compras presenciais, seja nas remotas, num modelo denominado omnichannel.
Por se tratar de um processo de horizontalização, o hub está pronto para integrar todo e qualquer participante do ecossistema, e não somente soluções desenvolvidas pela própria empresa. Por esse motivo, tem grande capacidade de disponibilizar novos e variados serviços.
Segundo estudo da Faculdade Dom Cabral, uma das maiores dificuldades das startups é encontrar um parceiro estratégico atuante no segmento – e o hub também supre tal demanda. A InterPlayers soma um investimento de mais de R$ 5 milhões em iniciativas inovadoras com startups por meio do seu programa Tech Health, com o objetivo de transformar o negócio da saúde e bem-estar.
*Rodrigo Galesi é Diretor de Produtos e Tecnologia da InterPlayers.