Glosa é o principal problema entre planos e hospitais privados

O volume de glosas aplicadas nas faturas hospitalares, com consequente aumento no prazo para pagamento, é o principal problema hoje na relação entre os planos de saúde e os hospitais privados. A conclusão é de pesquisa realizada pela Associação Nacional de Hospitais Privados – Anahp entre seus membros. A glosa – suspensão temporária do pagamento da fatura hospitalar pelos planos de saúde para verificação de conformidade das despesas – é uma atividade normal na relação comercial entre ambos. Os hospitais encaminham rotineiramente às operadoras relatório apresentando as despesas ocorridas no tratamento de cada paciente e, havendo dúvidas por parte dos planos, estas retêm o pagamento da parte glosada à espera de esclarecimentos.

Segundo a pesquisa da Anahp, porém, tem havido um importante acréscimo no volume de glosas, sem uma explicação devida por parte dos planos. Pelo levantamento, está ocorrendo um percentual médio de glosa inicial de 11%, um recorde histórico. Em consequência, o prazo médio para que os hospitais recebam o que é devido aumentou para 93 dias após a apresentação das faturas.

“Nossos hospitais não contestam a existência da glosa, instrumento tradicional, previsto na legislação. O que chama a atenção, porém, é o aumento significativo no volume delas, sem qualquer razão clara. A consequente demora no recebimento dos pagamentos por um serviço já realizado prejudica e muito o fluxo de caixa dos hospitais em benefício da situação financeira dos planos”, esclarece o diretor-executivo da Anahp, Antônio Britto.

Segundo a pesquisa, a situação é agravada pelo fato de os planos de saúde estarem retendo não apenas a parcela glosada, mas o total de cada fatura, o que amplia o impacto negativo da decisão tomada pelos planos de saúde já que o hospital permanece sem receber sequer a parte não glosada. Outro fator apontado pela pesquisa é a falta de clareza mínima na justificativa das glosas. Em 76% dos casos, a glosa é apresentada como sendo por “questões administrativas” o que, entre outras consequências, impede até que os hospitais aperfeiçoem seus mecanismos de gestão e controle.

“As relações de parceria e transparência, que devem presidir tanto os hospitais quanto os planos de saúde, estão sendo prejudicadas por esse volume inexplicado de glosas. Os hospitais, como qualquer prestador de serviço, devem estar submetidos à revisão das despesas que apresentam para pagamento. Em contrapartida, cada glosa precisa ser clara e expressamente determinada por fato previsto na legislação ou no contrato, sob pena de deturpação dos seus objetivos e rotinas”, afirma Britto.

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