Apenas 6,5% dos hospitais no Brasil são acreditados

Dados levantados pelo IQG – Health Services Accreditation mostram que dos cerca de 6.800 hospitais brasileiros, apenas 447 são acreditados e 72 possuem a Acreditação QMentum, considerado o mais exigente processo de Acreditação no mundo, modelo baseado na mais antiga metodologia mundial (Canadense, de 1955) e mais moderna (HSO – Aliança Global Internacional) que realiza acreditações em hospitais, clínicas, laboratórios e especialidades dessas instituições. Isso significa que aproximadamente 6,5% dos hospitais são acreditados no Brasil.

Para Rubens Covello, CEO do IQG, são dois pontos principais que definem esse resultado: a falta de maturidade do setor da saúde sobre o conceito e o fato de o público em geral não conhecer as vantagens de se ter um hospital acreditado.

Rubens Covello, CEO do IQG: hospitais precisam melhorar processos de gestão e segurança.

“Nós temos poucas pessoas capacitadas e instituições de saúde conceituadas para colocarem em prática a qualidade e segurança do paciente. Quando eu falo de Acreditação, estou falando de gestão da qualidade, estou falando de segurança do paciente e estou falando de gerenciamento de risco. Atualmente existem poucos líderes no mercado que têm um entendimento claro do que é isso”, complementando ser uma concepção não trabalhada nas universidades durante a graduação. “Nós não levamos o conceito de segurança do paciente e de qualidade para dentro da universidade. Então, médicos, enfermeiros e profissionais de saúde saem da faculdade sem conhecer o processo, sem saber o que é”.

O outro motivo, segundo Covello, é a falta de informação à população. “Se ela não chegou a um grande grupo de profissionais da saúde, fica muito mais difícil chegar à população. No resto do mundo isto é um diferencial. Em muitos países europeus, nos Estados Unidos e no Canadá, os pacientes entram na internet e olham se o hospital está acreditado ou não antes de saírem de casa”.

A Acreditação nasceu como um movimento de melhoria da qualidade assistencial e como uma ferramenta de gestão para o processo. Por conta disso, o CEO do IQG destaca que é muito importante entender que vai além de um selo ou certificado. “Nunca foi um selo. É uma ferramenta de melhoria contínua, uma ferramenta de gestão e é focada no paciente sempre. É um instrumento de gestão que mudou o sistema de saúde mundial. Quando uma instituição de saúde é acreditada, ela deve permanecer sempre no mesmo padrão de qualidade e segurança. Não interessa se ela tem pouca ou muita tecnologia. Não interessa se ela é um hospital na Avenida Paulista ou se é um hospital no interior do país”.

Para acreditar mais, Covello considera que se houver uma “pressão indireta” do público para que os hospitais sejam acreditados, o número de 6,5% irá subir no Brasil. “Se houvesse entendimento do público e ele começasse a demandar que instituições de saúde sejam acreditadas, eu acho que nós conseguimos velocidade nisso”, explicou, acrescentando ainda que o IQG é contra a obrigatoriedade do processo. “A Acreditação é um processo que é voluntário. Nós somos sempre contra a obrigatoriedade. A instituição hospitalar deve ser madura o suficiente para entender que precisa sempre melhorar seus processos de gestão e protocolos de segurança, em prol do paciente”, conclui.

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