Hospital Metropolitano integrará projeto que visa reduzir infecções em UTIs

O Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém, foi selecionado pelo Ministério da Saúde para integrar o projeto “Saúde em Nossas Mãos”, do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS). Agora, as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) do HMUE serão acompanhadas por dois anos pela Beneficência Portuguesa de São Paulo. A equipe terá um suporte educativo (técnico e metodológico) para aprimorar as práticas seguras. O objetivo é reduzir em pelo menos 30% as infecções dentro das UTIs.

O processo de seleção dos hospitais ocorreu de junho a julho deste ano e contou com 391 participantes, todos voluntários. Foram selecionados 204 hospitais em todo o país, entre eles o Hospital Metropolitano, unidade do Governo do Pará, sob gestão da entidade filantrópica Pró-Saúde.

Para a diretora Hospitalar do Metropolitano, Alba Muniz, integrar o projeto reforça o compromisso assumido desde 2012, inicio da gestão do hospital pela Pró-Saúde. “A segurança do paciente e de nossos profissionais, sempre foi o cerne de nossa gestão”, explicou.

“Será um período de muito trabalho e desenvolvimento para atingirmos um único objetivo, cuidar ainda melhor de nossos pacientes, com técnicas e aprimoramento de processos que gerarão maior segurança assistencial, evitando infecções e, consequentemente, desperdícios de dinheiro público”, completou a diretora.

O foco dos trabalhos no Metropolitano será na implementação e/ou aprimoramento da segurança do paciente por meio da aplicação de diretrizes que envolvem a ventilação mecânica, ao uso de cateter, sondas vesicais e intensificação da higienização das mãos.

De acordo com o Ministério da Saúde, entre janeiro de 2018 e julho de 2020, o projeto “Saúde em Nossas Mãos” conseguiu reduzir 6.242 casos de infecções hospitalares em UTIs de 116 hospitais brasileiros. A ação resultou em 2.199 vidas salvas e R$ 291 milhões economizados.

Para alcançar esses resultados, a coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do Hospital Metropolitano, Silvia Luthemeier, entende que o projeto é importante para todos. “Acredita-se que é um projeto potente para a mudança de cultura da instituição e que as levará a um patamar mais elevado de segurança do colaborador e principalmente do paciente”, ressaltou.

Resultado de outros hospitais públicos

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a média de infecções hospitalares é de 14 em cada 100 pacientes. Além disso, de cada 100 pacientes hospitalizados, 10 pacientes ficam expostos a infecções associadas a cuidados de saúde.

Entre 2018 e 2020, dois hospitais públicos do Pará, também gerenciados pela Pró-Saúde, conseguiram reduzir os níveis de infecção e, com isso, evitaram um gasto estimado em R$ 7 milhões durante a execução do projeto “Saúde em Nossas Mãos”.

Em Santarém, o Hospital Regional do Baixo Amazonas conseguiu reduzir os casos de pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) e do trato urinário associadas à sonda vesical de demora (ITU/SVD), gerando uma economicidade estimada em R$ 2 milhões.

No município de Marabá, o Hospital Regional do Sudeste do Pará Dr. Geraldo Veloso (HRSP) conseguiu evitar mais de 150 infecções na UTI, deixando de gastar nos três anos do projeto, algo em torno de R$ 5,5 milhões.

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