Hapvida fecha parceria com Science Valley para ampliar atuação em pesquisa clínica
O Hapvida acaba de fechar parceria com a Science Valley Research Institute para produção de pesquisas clínicas. A aliança ajudará a companhia a aprimorar metodologias utilizadas em seus centros de pesquisas espalhados pelo país, nas cidades de Belém, Manaus, Fortaleza, Recife, Salvador, Natal, Belo Horizonte, Goiânia, Distrito Federal e Ribeirão Preto. Com a aplicação de tecnologias avançadas e inovação em ciência, competências da Science Valley, serão acelerados também o desenvolvimento de projetos de P&D em saúde e a produção de conhecimento técnico-científico no grupo.
“Queremos um novo posicionamento no mercado na proporção da nossa operação. Com essa e outras alianças que virão, seremos uma marca mais forte no campo da pesquisa, utilizando competências complementares para o desenvolvimento dos nossos negócios. A estratégia de ter institutos de pesquisa próprios que desenvolvam estudos clínicos é sempre salutar e continua sendo um fator crítico de sucesso do nosso grupo”, explica o diretor-executivo de Pesquisa & Desenvolvimento e Educação do Sistema Hapvida, Kenneth Almeida. “Contudo, para um grupo vertical de saúde do nosso porte, preferimos seguir também com quem já faz isso de forma competente. Por isso, escolhemos a Science Valley como parceira, levando em consideração sua forte experiência na realização de estudos clínicos”.
A Science Valley foi criada em 2018 para promover a melhoria da saúde humana. Por meio de uma gestão multicêntrica, inédita no mundo, oferece serviços técnico-científicos em pesquisa clínica e P&D (pesquisa e desenvolvimento) em saúde focados em pacientes com doenças severas. Hoje, a empresa possui mais de 90 estudos em seu portfólio, mais de três mil pacientes recrutados e cerca de 30 estudos publicados em grandes revistas científicas.
O último artigo, publicado na revista The Lancet, mostrou que o risco de trombose e morte em pacientes internados por Covid-19 pode ser reduzido em 67% e que a conduta apontada no estudo pode evitar dezenas de milhares de mortes. Os resultados dessa mesma pesquisa foram, também no ano passado, apresentados no Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia e foi um dos mais esperados e comemorados pelos cardiologistas de todo o mundo.
“Essa parceria faz parte do processo de expansão que planejamos para 2022, pensando em nos tornar um expoente na pesquisa clínica, com visibilidade nacional, nas regiões onde o Sistema Hapvida atua”, afirma o cofundador e CEO da Science Valley, Leandro Agati. “O diferencial da parceria foi, desde o início, a retaguarda e o amplo apoio do diretor executivo de Pesquisa & Desenvolvimento e Educação do Hapvida, Kenneth Almeida, em participar ativamente das reuniões de planejamento e lançamento do projeto”.
“O Brasil está passando por uma aceleração no número de ensaios clínicos depois da pandemia de covid-19”, explica o cofundador e presidente do board da Science Valley, Eduardo Ramacciotti. “As estruturas de gestão para a pesquisa precisam atender de forma adequada os objetivos de estudos nas mais variadas áreas. Daí, a necessidade de ter um modelo de negócios que possa garantir a validade e o mérito científico do ensaio, bem como a qualidade e a eficiência da pesquisa clínica, além de ter condições regulatórias adequadas para o Brasil e outras partes do mundo. Estamos muito orgulhosos da parceria que fizemos com o Hapvida porque esta instituição tem o perfil de referência que buscamos em nossos parceiros”.
Com sede administrativa em São Paulo, a Science Valley já fechou importantes parcerias técnicas internacionais para projetos estratégicos de P&D com a Universidade de Illinois e Loyola Medical School (EUA) e ensaios clínicos acadêmicos para o tratamento da Covid-19 com a Universidade de Cambridge (Reino Unido). A mais recente parceria acadêmica internacional foi fechada com o British Medical Journal e a Universidade da Califórnia (EUA).
“Com a Science Valley, o Hapvida se posiciona de maneira mais contundente e estratégica no campo de P&D em saúde, organizando melhor o nosso conhecimento, a nossa produção científica e avançando nas pesquisas. Isso representa uma ampliação do que já fazemos, uma vez que já que temos toda a estrutura necessária, incluindo os comitês de ética e de pesquisa científica e os polos regionais de pesquisa”, conclui Kenneth Almeida.