Grupo Samel inaugura polo de Health Tech
O Grupo Samel de Hospitais e Operadoras de planos de saúde apresenta um novo polo tecnológico de pesquisa e desenvolvimento clínico e hospitalar em Manaus, no estado do Amazonas. O Samel Health Tech tem como objetivo oferecer às regiões Norte e Nordeste um centro que possa atender às necessidades do mercado no que diz respeito a novos produtos, procedimentos inovadores de prática clínica e uma estrutura completamente voltada ao estudo da saúde por meio da tecnologia.
O novo polo recebeu investimento de R$ 5 milhões e conta com atribuições para a Robótica, impressoras 3D, aplicações de realidade virtual, sistemas de melhoria processual e até mesmo recursos de inteligência artificial. Com o intuito de auxiliar o grupo, que atua na região amazonense há mais de 40 anos, a descobrir novas formas de atender o setor, seja pelo consumidor (com novos medicamentos e avaliações médicas), seja pelo lado empresarial (com o fomento a pesquisas e estudos de desenvolvimento).
A tecnologia também estará presente na figura do robô Pepper, um robô humanoide, como são chamados os robôs que se parecem com seres humanos, que será utilizado no atendimento.
“O Samel Health Tech faz parte do ciclo de investimentos da instituição no pilar Ensino, Pesquisa e Inovação, que tem como objetivo incorporar conceitos e práticas, fomentar o desenvolvimento de soluções, criar novos produtos e contribuir para a formação e aperfeiçoamento profissional do setor de saúde”, diz o diretor-presidente do Grupo Samel, Luís Alberto Saldanha Nicolau.
O Samel Health Tech servirá de abrigo a diversas startups de saúde, para que estas possam empregar seus conhecimentos no setor, com o auxílio da tecnologia disponibilizada pelo centro, para executarem seus próprios planos e pesquisas de aprimoramento do mercado: “Nós promovemos diversas visitas ao Vale do Silício, nos Estados Unidos; e a diversas províncias e cidades majoritárias da China, onde pudemos observar modelos bem-sucedidos que puderam ser adaptados à nossa realidade”, informa o executivo.
Atualmente, o Samel Health Tech já conta com dois projetos: a startup HealthD, que projetou um smartwatch capaz de fazer monitoramento de sinais vitais de forma precisa e personalizada para cada usuário; e o Mouse Ocular, que usa visão computacional, em parceria com o professor Manuel Cardoso, da Universidade Federal do Amazonas, possibilitando a pacientes com Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) se comunicarem através de câmeras de computadores e o movimento da íris.
No que tange à inteligência artificial, o Samel Health Tech já a implementa em diversos pilares de funcionamento: é por meio dela que as diversas equipes do centro têm auxílio computadorizado e estatístico na tomada de decisões importantes, como monitoramento de tempos de espera de hospitais nos últimos anos. Um projeto de destaque neste caso, é um piloto iniciado em 2020, que envolve a detecção de diabéticos em estágio inicial, bem como a avaliação da deterioração e minimização de impacto na vida dos pacientes.
“Com o uso de conceitos como deep learning e machine learning — dois braços da inteligência artificial —, podemos usar dados cada vez mais concretos e consistentes para fazer com que nossas máquinas tenham um pensamento cada vez mais humano”, explica Luís Alberto Saldanha Nicolau. “Desta forma, uma máquina humanizada pode compreender os preceitos médicos e, assim, atuar em conjunto com profissionais do setor na realização de diagnósticos de uma forma mais precisa”.