Prevenção para a saúde mental e outras doenças crônicas não transmissíveis

A importância da prevenção e de tratamentos assertivos para controlar e combater doenças crônicas foram temas discutidos por profissionais da saúde, representantes do Governo e do setor privado durante o 9º Encontro do FórumDCNTs . “A realização desse evento, com especialistas de diversas nacionalidades, propicia unir as diferentes fronteiras e contribui para que os mundos da ciência e da gestão em saúde se tornem aliados para analisar os diversos cenários e responder de forma mais efetiva aos desafios que se apresentam”, explica o Coordenador do FórumDCNTs, Mark Barone, também Doutor em Fisiologia Humana e Especialista em Educação em Diabetes.

Um dos assuntos abordados pelo painel internacional do evento foi a saúde mental, evidenciando aumento da prevalência de doenças mentais nas Américas e no Brasil, diferente do que é observado em outras regiões do mundo. Foram discutidos os determinantes da saúde mental e seus transtornos, que englobam fatores biológicos e sociais, destacando a importante necessidade de um trabalho multisetorial para a reconstrução melhorada dos serviços de cuidados com a saúde mental. Nos últimos 10 anos, a taxa de suicídio teve aumento de 17% em países das Américas e, desde o início da pandemia, muitos quadros de depressão e ansiedade se agravaram. “Além desses dados alarmantes, a Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que, devido à pandemia, 60% dos serviços de saúde mental não estão funcionando como deveriam”, alerta Mark.

Outro ponto debatido no evento foi o funcionamento dos sistemas de saúde, que precisam implementar serviços com equipes multidisciplinares para que possam responder adequadamente às necessidades de atendimentos de pessoas com transtornos mentais. Especialistas citaram que em países de baixa e média renda, aproximadamente 75% das pessoas com esses problemas de saúde não recebem o tratamento adequado.

Durante as apresentações, especialistas evidenciaram a importância da atenção primária, a criação de políticas públicas e a participação da sociedade civil no combate e na prevenção de doenças crônicas. Além disso, também enfatizaram a importância de haver mecanismos de informação e monitoração de grupos mais vulneráveis. No Brasil, é necessário que haja um trabalho conjunto entre os sistemas privado e público e que a já na atenção primária se tenha uma visão integrada das pessoas com DCNTs. Além do apoio dos serviços de saúde, pessoas com transtornos mentais precisam de apoio e cuidados sociais.

Outras doenças crônicas não transmissíveis como diabetes, doenças cardiovasculares, obesidade, doenças respiratórias também foram temas de debates e os especialistas explicaram que a chave para a uma mais efetiva campanha de prevenção e cuidados de DCNTs está nos programas de promoção da saúde, prevenção e cuidados, incluindo rastreio, diagnóstico precoce e tratamento de qualidade. “Sabemos o quanto é importante realizarmos esses encontros até para identificarmos juntos prioridades para o fortalecimento do sistema de saúde, com a criação de programas e políticas públicas, e garantir a participação efetiva de todos os setores e da sociedade como um todo. Somente com essa união será possível haver mudança na forma de controlar e tratar as doenças crônicas”, finaliza Mark Barone

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