Força feminina tem impulsionado empresas e processos inovadores

Por Janete Maculevicius

Março, o mês que comemora e nos convida a refletir sobre o papel da mulher na sociedade, é o momento ideal para evidenciar a força feminina que tem impulsionado empresas, transformado processos e, acima de tudo, inspirado novas gerações.

A presença feminina tem enriquecido o mundo corporativo, colaborando com uma nova perspectiva e competências essenciais, como organização, empatia e comunicação, que são fundamentais para o sucesso das equipes.

Além disso, a inteligência emocional, característica frequentemente cultivada ao longo da jornada pessoal e profissional das mulheres, tem sido um grande diferencial na criação de equipes mais coesas, motivadas e produtivas.

A inclusão da mulher, especialmente em cargos de liderança, vai além de uma questão de equidade social: trata-se de uma estratégia essencial que contribui diretamente para o sucesso e bom desempenho das organizações.

Não por acaso, globalmente, as mulheres estão assumindo cada vez mais posições de liderança em diversos setores. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o número de mulheres em cargos de gerência cresceu significativamente nas últimas décadas.

No Brasil, representamos mais da metade da população e da força de trabalho, embora ocupemos apenas cerca de 37% dos cargos de gestão, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

E, especificamente no setor de saúde, os dados são muito semelhantes em âmbito global e nacional. No mundo, representamos 70% da força de trabalho mundial, mas apenas 25% dos cargos de liderança, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). E, no Brasil, esses percentuais são de 60% e 23%, respectivamente.

Em um setor que é um dos pilares mais importantes de qualquer sociedade, como é o caso de saúde, a mulher tem e pode colaborar com uma visão mais humanizada e sensível. Historicamente, tivemos que conciliar múltiplas funções, o que nos ajudou a adquirir habilidades de organização e gestão de tempo.

Exatamente por essa jornada é que vejo o potencial e a força feminina se estendendo a diversas esferas. Em relação à gestão, todas essas habilidades permitem que as lideranças femininas consigam impulsionar a criação de ambientes mais colaborativos, inovadores e inclusivos, impactando positivamente a qualidade dos serviços oferecidos pelas empresas que reconhecem isso.

Inclusive, há estudos que comprovam que as mulheres tendem a ser mais empáticas, colaborativas e focadas no cliente, características essenciais para a gestão de saúde eficaz, que coloca o paciente no centro do cuidado.

Sem contar que estamos desempenhando um papel crucial na promoção da igualdade de gênero no local de trabalho. Muitas líderes femininas estão implementando políticas que promovem a diversidade e a inclusão, como licença parental flexível, programas de mentoria para mulheres e iniciativas para combater o assédio sexual, por exemplo.

Apostamos muito nessas frentes pois sabemos que há ainda muitos obstáculos no caminho. Ainda existe desigualdade salarial, preconceito e até mesmo a dupla jornada, que impedem muitas mulheres de ascenderem profissionalmente. Mas, aos poucos, vejo que há cada vez mais espaço para nos sentirmos seguras, nos expressarmos, assumirmos riscos e alcançarmos o nosso pleno potencial, principalmente quando temos umas às outras para nos inspirar, engajar e compreender os desafios diários para além do trabalho.

É fundamental que haja um esforço conjunto para a promoção da equidade de gênero. Investir na formação e no desenvolvimento de lideranças femininas, criar políticas de incentivo à igualdade salarial e combater o preconceito são passos essenciais para a construção de um sistema de saúde mais forte e justo. Além disso, é crucial valorizar e reconhecer a contribuição inestimável das mulheres que já atuam nesse campo, inspirando novas gerações a seguirem seus passos.

Mas, alguém como eu, que atua há anos neste mercado e em uma organização social de saúde, posso afirmar que estamos avançando. E seguiremos unindo nossas forças, inspirando umas às outras e criando mais espaços para que cada mulher alcance seu potencial máximo.


*Janete Maculevicius é Diretora Presidente do CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”

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