O papel do farmacêutico no tratamento de doenças crônicas

Por Samilla Dornellas

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pelo menos 52% das pessoas com 18 anos ou mais foram diagnosticadas com alguma doença crônica em 2019, sendo esse um dos maiores problemas de saúde pública tanto no Brasil, como no mundo. Para auxiliar no tratamento, o farmacêutico se torna indispensável, visto que além de ser acessível para a maioria da população, o profissional é autorizado por lei, desde 2013, a atuar no cuidado direto à saúde.

Mais do que somente ser responsável pelas entregas dos medicamentos, seu papel vai muito além e é, inclusive, fundamental para um cuidado adequado das chamadas doenças crônicas, que são aquelas que apresentam um lento desenvolvimento e longa duração e que, por esse motivo, requerem um cuidado mais minucioso.

Apesar disso, ainda é comum nos depararmos com pessoas com dúvidas ou receio a respeito do que é ou não responsabilidade do farmacêutico. No caso de pessoas com doenças crônicas e que fazem uso de medicação contínua, por exemplo, o profissional pode auxiliar na análise da farmacoterapia (da prescrição dos remédios), indicando adequações nela para evitar possíveis efeitos adversos e, assim, facilitar a rotina da pessoa que faz tratamento contínuo. Isso, sempre em conjunto com demais agentes de saúde que já o acompanham.

Além disso, ele também pode fazer o acompanhamento desse paciente, garantindo a efetividade dos resultados dos fármacos, mostrando qual o melhor horário para administrar a substância prescrita, sem que isso interfira no dia a dia desse indivíduo. Por estar pessoalmente envolvido no cuidado relacionado à ingestão de medicamentos, o farmacêutico torna-se um dos principais responsáveis por garantir a qualidade de vida das pessoas com doenças crônicas, uma vez que este pode durar por muito tempo.

No dia a dia, o profissional também pode realizar consultas farmacêuticas nas quais o paciente pode expor suas dúvidas, expectativas e receios e acompanhar o uso dos medicamentos, entendendo como o indivíduo se sente, monitorando os resultados objetivos e fazendo adequações para melhorar a adesão ao tratamento. Além disso, pode atuar no plano de atenção primária, com procedimentos como aferimento de pressão arterial, taxas de glicose e gordura no sangue, oferecendo suporte aos portadores de doenças crônicas.

Cabe ao farmacêutico, então, a missão de promover, proteger e recuperar a saúde do enfermo, indo desde o primeiro atendimento, até o acompanhamento da medicação, atuando de forma humanizada, focando na pessoa como um todo e não apenas em um recorte relacionado à sua doença ou seu estado de saúde atual.


*Samilla Dornellas é farmacêutica e co-fundadora e CEO da Far.me.

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