64% dos brasileiros acreditam que a atuação do farmacêutico reduz as chances de automedicação

No mês de maio faz alusão ao Uso Racional de Medicamentos, o Conselho Federal de Farmácia (CFF) e os demais Conselhos regionais do país, entre eles o Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo, apresentam uma pesquisa inédita, realizada em abril de 2025, pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ) com o Instituto DataFolha. O estudo, que abrangeu uma mostra de 2.009 brasileiros, em todas as regiões do país, revelou dados contundentes:

  • 64% dos brasileiros acreditam que a atuação do farmacêutico reduz as chances de automedicação.
  • 54% dizem confiar na prescrição de medicamentos realizada por farmacêuticos.

O estudo foi realizado por meio de entrevistas presenciais em pontos de fluxo populacional, com margem de erro de 2 pontos percentuais e 95% de nível de confiança. O público entrevistado representa a população com 16 anos ou mais, conforme dados do Censo IBGE 2022.

Os dados vêm à tona em um momento controverso, em que a prescrição de medicamentos por farmacêuticos, instituída há 12 anos, está sendo questionada judicialmente pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Três resoluções do Conselho Federal de Farmácia (CFF) que disciplinam a prescrição farmacêutica estão suspensas temporariamente por força de liminares judiciais.

O argumento acolhido para a suspensão das resoluções ignora os vetos à Lei do Médico, que retiraram do rol de atividades privativas dos médicos prescrição e diagnóstico. E, conforme o resultado da pesquisa, ignora também a opinião do cidadão, que regularmente vai às farmácias de todo o país em busca de resolutividade para os seus problemas de saúde. Resolutividade que ele encontra cada vez mais qualificada.

Desde 2017, a formação dos farmacêuticos está voltada ao cuidado direto ao paciente e inclui o desenvolvimento de habilidades para a realização de anamnese, solicitação, realização e interpretação de exames, entre outras diversas atividades clínicas.

No Sudeste, 56% da população confia na prescrição de medicamentos feita por farmacêuticos, valor ligeiramente acima da média nacional (54%). Quanto à crença na redução da automedicação, 66% dos entrevistados acreditam que a atuação do farmacêutico como prescritor ajudaria a evitar esse problema — um dos percentuais mais altos, empatado com o Nordeste. Isso evidencia que a maior região do país reconhece amplamente o papel do farmacêutico no cuidado com o uso racional de medicamentos

Automedicação – Além dos dados de percepção, a realidade brasileira reforça a urgência da pauta: mais de 90% da população se automedica, segundo levantamentos anteriores do próprio ICTQ e do CFF. Importante ressaltar ainda que o SUS gasta aproximadamente R$ 62 bilhões por ano tratando danos provocados por uso incorreto de medicamentos, cinco vezes mais do que o sistema gasta provendo as farmácias públicas.

Outro dado preocupante: o tempo médio de espera por uma consulta no SUS é de 57 dias, podendo ultrapassar 150 dias no Distrito Federal (DataSUS/SISREG). Nesse cenário, o farmacêutico, presente em milhares de unidades básicas de saúde e farmácias em todo o país, representa um ponto de acesso imediato, qualificado e seguro.

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