Pesquisa revela alta incidência de fake news relacionadas à epidemia de dengue no país

O Brasil já registrou, desde o início do ano até o final de abril, mais de 3 milhões de casos de dengue confirmados em laboratórios, sendo 4 mil casos severos e 2,8 mil mortes pela doença, segundo dados da Organização Mundial da Saúde. O país é o que apresentou mais casos da doença no mundo, liderando com 82% dos casos.

Em meio a este cenário preocupante, a agência Virta, em parceria com o Instituto QualiBest, conduziu uma pesquisa visando entender a percepção da cobertura da imprensa sobre a epidemia de dengue. Os resultados revelam insights valiosos sobre a conscientização e a busca por informações relacionadas à prevenção e tratamento da doença.

A pesquisa apontou que a grande maioria dos entrevistados (73%) buscam ativamente informações sobre a epidemia, com foco na prevenção (79%), sintomas (71%) e tratamento (64%). Jornais de TV, portal de notícias, Instagram e o YouTube são os principais canais de informação.

Embora 58% considerem como boa a qualidade das notícias sobre os casos de dengue no país, chama a atenção que 59% relatam encontrar frequente ou ocasionalmente notícias falsas sobre a doença na imprensa, ou nas redes sociais.

“Nota-se que o papel da imprensa é fundamental para a prevenção da doença, e a disseminação de informações falsas vem se mostrando um grande obstáculo nesse sentido”, destaca Paulo Moura, sócio da agência Virta.

Marcas e a dengue

Quando questionados sobre marcas relacionadas ao cuidado com a dengue, SBP foi a marca mais citada tanto espontaneamente, seguida pela OFF. Já quando os entrevistados foram estimulados a relacionar marcas a doença, SBP (73%), Baygon (51%), Raid (49%) e OFF (43%) foram as com melhor recall. As marcas de vacinas, Qdenga e Butantã foram citadas por 10% e 19% respectivamente.

Apenas 11% dos entrevistados afirmam nunca terem visto alguma propaganda do Governo Federal sobre prevenção da Dengue, sendo que 79% avaliam como boas ou excelentes as propagandas de prevenção elaboradas pelo do Governo.

“Os dados apontam para a necessidade de intensificar as campanhas de conscientização pública, garantindo que as mensagens de prevenção alcancem todos os segmentos da sociedade”, conclui Fabia Silveira.

Incidência da doença

O estudo apontou também que 39% dos internautas pesquisados já tiveram dengue, sendo que 14% tiveram nos últimos 6 meses. Além disso, 70% dos entrevistados afirmam estar mais preocupados com a Dengue hoje do que em anos anteriores. Essa preocupação se reflete nas ações de prevenção adotadas, com 74% afirmando que passaram a revisar se há acúmulo de água em suas residências, 46% utilizando inseticidas e 38% aplicando repelente diariamente. Sobre a vacinação, 70% pretendem se vacinar assim que a vacina estiver disponível no SUS para sua faixa etária, enquanto 6% já se vacinaram na rede privada.

“Os dados indicam uma mobilização significativa da população na prevenção da dengue, o que é fundamental para conter a propagação da doença”, complementa Fabia Silveira, Gerente de planejamento e atendimento do Instituto QualiBest. “No entanto, é importante garantir que as informações disponíveis sejam precisas e confiáveis, evitando a disseminação de notícias falsas que comprometam os esforços de combate à epidemia”.

O estudo

O estudo, realizado de forma online entre 28 de março e 3 de abril de 2024, ouviu 828 internautas, entre homens e mulheres de todo o país, com mais de 18 anos e pertencentes a todas as classes sociais.

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