2,6 milhões de mortes por ano são causadas por eventos adversos
De acordo com o Plano de Ação para a Segurança do Paciente Global da Organização Mundial de Saúde (OMS), 2,6 milhões de mortes são causadas por eventos adversos anualmente em países emergentes. Segundo o The Patient Safety Movemen”, houve um aumento mundial da taxa de mortes causadas por eventos adversos, que são os incidentes não intencionais que decorrem de erros no processo de assistência à saúde.
O órgão denunciou que, antes da pandemia, os erros nos cuidados em saúde eram a terceira maior causa de mortes nos Estados Unidos, atrás apenas das doenças cardíacas e câncer. Agora, eles são o principal motivo e tiveram um grande crescimento, não apenas nos EUA, como em todo o mundo.
Para reverter essa situação, algumas ações devem ser tomadas. Segundo o Instituto Brasileiro para Segurança do Paciente (IBSP), o primeiro passo é implantar um Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) nas unidades de saúde — um dever das instituições públicas e privadas determinado pela resolução nº36/2013 da Anvisa. Parte das atribuições deste Núcleo é realizar um adequado mapeamento de riscos voltados à segurança do paciente em toda a organização.
A conscientização e a educação também são peças-chaves na diminuição dos erros nos cuidados, e consequentemente nos eventos adversos. Pensando nisso, o IBSP oferece um programa composto por 11 tópicos, baseado em orientações da OMS, com o objetivo de formar profissionais dentro do vasto universo de conteúdos que abrangem a temática de Segurança do Paciente.
Para 2022, o IBSP já conta com um novo calendário de cursos a serem lançados. Todas essas ações, tanto educacionais quanto estruturais, são realizadas com o objetivo de diminuir o número de mortes causadas por erros nos cuidados em saúde por todo o país.