EUA liberam 40 mil vistos para médicos e enfermeiros
A pandemia transformou a já crítica escassez de profissionais de saúde dos Estados Unidos em uma emergência nacional e também uma oportunidade internacional para estrangeiros da área médica. Hospitais e legisladores americanos se uniram para reconhecer a força de trabalho e o valor dos imigrantes para a nação americana.
A Lei de Resiliência da Força de Trabalho em Saúde, é um projeto que responde à falta de profissionais da saúde em meio à pandemia do coronavírus nos Estados Unidos, ao recuperar 40 mil vistos americanos não utilizados, o objetivo é agilizar o processo para médicos e enfermeiros imigrantes e ao mesmo tempo garantir o emprego dos trabalhadores americanos.
Até então milhares de enfermeiros e médicos ficavam presos na lista de pendências do Green Card, esperando na fila para poder se juntar à força de trabalho de saúde já bastante esgotada. Além disso, centenas de milhares de vistos baseados no emprego (EB) foram deixados sem uso entre 1992 e 2020.
Alguns desses vistos não utilizados foram recapturados para medidas de emergência no passado, embora isso tenha acontecido apenas duas vezes e a última ocorreu em 2005 durante outra grave crise de escassez de enfermagem. Embora o país esteja no meio de uma necessidade crítica da força de trabalho, muitos desses vistos permanecem sem uso e correm o risco de serem desperdiçados.
Para resolver essa questão, em 5 de maio de 2020, o senador David Perdue (R-Geórgia) se uniu aos senadores Durbin (D-Illinois), Young (R-Indiana), Coons (D-Delaware), Cornyn (R-Texas) e Leahy (D-Vermont) e introduziu a Lei de Resiliência da Força de Trabalho em Saúde, que dentre outras coisas, determina:
- A recuperação de vistos não utilizados para reforçar a força de trabalho americana essencial na área da saúde.
- A garantia de que os novos profissionais de saúde não substituam os atuais trabalhadores americanos.
- Honrar as famílias dos profissionais de saúde com visto americano.
O projeto ajuda a preencher a necessidade urgente de profissionais de saúde e, portanto, não afeta o emprego ou os salários dos atuais profissionais de saúde americanos. Porém exigiria dos empregadores de cada novo profissional de saúde, um atestado oficial de que a contratação não substituiu e não substituirá um trabalhador dos EUA. A Lei defende também a dignidade dos trabalhadores imigrantes, garantindo o status não só para eles, mas também para as suas famílias.
Além disso, esses dependentes não contariam para os 40.000 vistos reservados para médicos e enfermeiros, mas são subtraídos do total de vistos não utilizados disponíveis para recuperação.
Para que estes vistos sejam liberados o hospital ou prestador de cuidados de saúde precisaria então solicitar cada cargo, para que os médicos e enfermeiros já tivessem emprego alinhado antes mesmo do recebimento dos vistos.
Para saber mais informações sobre como obter visto americano é recomendável procurar um escritório de imigração renomado no mercado internacional.
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