Desigualdade em Radiologia e Diagnóstico por Imagem

Um estudo recente do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) mostrou que a desigualdade de distribuição de equipamentos de mamografia e até mesmo radiologistas no Brasil é alarmante. Intitulado. Realizado em parceria com pesquisadores do Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da USP, o estudo “O Perfil do Médico Especialista em Radiologia e Diagnóstico por Imagem no Brasil“, teve como objetivo principal traçar as características e a distribuição dos médicos especialistas em radiologia e diagnóstico por imagem no Brasil, assim como descrever a oferta de equipamentos, serviços e exames de diagnóstico por imagem nos setores público e privado da saúde em cada região do Brasil, além de comparar dados e apontar disparidades.

“O objetivo do CBR é fornecer dados e provocar reflexão. Pois a evidência científica deve nortear as discussões e proposições para o futuro da especialidade e para a garantia da saúde da população. Esse estudo buscou responder quantos são e onde estão os médicos brasileiros que se dedicam ao diagnóstico por imagem e apresenta dados sobre a capacidade de formação de especialistas e o cenário da oferta de equipamentos e exames no sistema de saúde público e privado. Também chamamos a atenção para o acesso da população aos exames de imagem, que apresenta grande discrepância no território nacional”, esclareceu o presidente do CBR, dr. Alair Sarmet Santos.

Se considerarmos apenas a oferta no Sistema Único de Saúde (SUS), o número de mamógrafos disponíveis para atendimento na rede nacional é de 2.102 (1,3 aparelho para cada 100 mil habitantes). A região com a maior oferta de equipamentos é a Sudeste (847), enquanto a região Norte possui a menor oferta (145). São Paulo é o estado que conta com a maior disponibilidade de equipamentos do sistema público (402), enquanto o Amapá possui a menor (2).

Quanto aos equipamentos em relação ao número de usuários do SUS por unidade da federação, a menor densidade observada é no estado do Amapá (0,26), seguida dos estados do Acre (0,36) e do Maranhão (0,46). Já a Paraíba (2,28), o Rio Grande do Sul (1,96) e Santa Catarina (1,94) são os estados com a maior densidade.

A pesquisa também destaca que há desigualdade entre os setores público e privado, sendo o último mais favorecido proporcionalmente ao tamanho da população assistida pelo SUS e pelos planos e seguros de saúde. Com esses dados, os pesquisadores criaram um Indicador de Desigualdade Público-Privado, chamado de IDPP.

No caso dos mamógrafos, no Brasil como um todo, o IDPP é de 4,72, ou seja, usuários do setor privado (quem tem plano de saúde) têm à disposição 4,72 vezes mais mamógrafos do que a população que usa exclusivamente o SUS.

Mato Grosso do Sul (81,09), Acre (60,61) e Paraíba (53,62) são os estados que possuem os maiores índices de desigualdade público-privada. Já Amazonas (1,38), Santa Catarina (2,53) e Paraná (3,19) têm as menores discrepâncias público-privadas.

Damos valor à sua privacidade

Nós e os nossos parceiros armazenamos ou acedemos a informações dos dispositivos, tais como cookies, e processamos dados pessoais, tais como identificadores exclusivos e informações padrão enviadas pelos dispositivos, para as finalidades descritas abaixo. Poderá clicar para consentir o processamento por nossa parte e pela parte dos nossos parceiros para tais finalidades. Em alternativa, poderá clicar para recusar o consentimento, ou aceder a informações mais pormenorizadas e alterar as suas preferências antes de dar consentimento. As suas preferências serão aplicadas apenas a este website.

Cookies estritamente necessários

Estes cookies são necessários para que o website funcione e não podem ser desligados nos nossos sistemas. Normalmente, eles só são configurados em resposta a ações levadas a cabo por si e que correspondem a uma solicitação de serviços, tais como definir as suas preferências de privacidade, iniciar sessão ou preencher formulários. Pode configurar o seu navegador para bloquear ou alertá-lo(a) sobre esses cookies, mas algumas partes do website não funcionarão. Estes cookies não armazenam qualquer informação pessoal identificável.

Cookies de desempenho

Estes cookies permitem-nos contar visitas e fontes de tráfego, para que possamos medir e melhorar o desempenho do nosso website. Eles ajudam-nos a saber quais são as páginas mais e menos populares e a ver como os visitantes se movimentam pelo website. Todas as informações recolhidas por estes cookies são agregadas e, por conseguinte, anónimas. Se não permitir estes cookies, não saberemos quando visitou o nosso site.

Cookies de funcionalidade

Estes cookies permitem que o site forneça uma funcionalidade e personalização melhoradas. Podem ser estabelecidos por nós ou por fornecedores externos cujos serviços adicionámos às nossas páginas. Se não permitir estes cookies algumas destas funcionalidades, ou mesmo todas, podem não atuar corretamente.

Cookies de publicidade

Estes cookies podem ser estabelecidos através do nosso site pelos nossos parceiros de publicidade. Podem ser usados por essas empresas para construir um perfil sobre os seus interesses e mostrar-lhe anúncios relevantes em outros websites. Eles não armazenam diretamente informações pessoais, mas são baseados na identificação exclusiva do seu navegador e dispositivo de internet. Se não permitir estes cookies, terá menos publicidade direcionada.

Visite as nossas páginas de Políticas de privacidade e Termos e condições.

Importante: A Medicina S/A usa cookies para personalizar conteúdo e anúncios, para melhorar sua experiência em nosso site. Ao continuar, você aceitará o uso. Veja nossa Política de Privacidade.