Metade dos empregos da saúde se concentra no Sudeste
O volume de pessoas empregadas na cadeia produtiva da saúde apresentou nova alta (0,8%) nos últimos três meses encerrados em junho deste ano e atingiu a marca de 4,7 milhões de trabalhadores no País. Praticamente metade do número total (2,3 milhões), no entanto, está concentrada na região Sudeste, aponta o Relatório do Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde nº 60, do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
Depois do Sudeste, o maior número de vínculos está no Nordeste (923,3 mil), seguido pelo Sul (689,3 mil), Centro-Oeste (493,9 mil) e Norte (276,4 mil). O estudo considera os setores público, privado e empregos diretos e indiretos sendo que, do total de vínculos na cadeia, 79% (3,7 milhões) pertencem ao setor privado com carteira assinada. Na mesma comparação trimestral, o mercado de trabalho da economia teve registro de alta 1,7%.
Levando-se em conta a taxa de variação percentual, a região Norte foi a que mais cresceu no trimestre (5,5%) em novas contratações. Na sequência aparece o Sul (2%), Centro-Oeste (0,9%) e Sudeste (0,6%). Apenas a região Nordeste apresentou registro de queda (-1,1%).
Por outro lado, as oportunidades geradas na economia geral, tiveram alta em todas as regiões do País: Norte e Centro-Oeste (2,5%), Nordeste (1,9%), Sudeste (1,8%) e Sul (0,9%).
“Os empregos na cadeia da saúde permaneceram estáveis em relação ao mês anterior, porém seguem com tendência de alta, assim como vem ocorrendo na economia geral, que teve um crescimento ainda maior. O setor segue gerando oportunidades de emprego, particularmente nesse período de retomada acelerada da realização de procedimentos que haviam sido postergados durante as fases críticas da pandemia”, afirma o superintendente executivo do IESS, José Cechin.
Vale pontuar que o saldo mensal de oportunidades, registrado em junho deste ano, foi de 9 mil empregos no setor. No acumulado do ano, levando-se em conta os subsetores, o que mais gerou empregos formais na cadeia foi o de prestadores (53,9 mil), seguido por fornecedores (19,5 mil) e operadoras (3 mil). No total, o saldo do setor privado (76,4 mil) representa 9,4% do volume gerado pela economia (1,3 milhão).
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