Centro-Oeste apresenta a maior taxa de crescimento de empregos formais na saúde
As contratações de empregos formais na cadeia produtiva da saúde seguem com tendência de alta. Nos últimos três meses, encerrados em agosto deste ano, o Centro-Oeste se sobressaiu ao registrar o maior crescimento percentual de oportunidades no País (1,5%), acima da média nacional (0,9%). As informações são do Relatório do Emprego na Cadeia Produtiva da Saúde nº 66, publicação do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
O Centro-Oeste contabilizou 506,8 mil empregos formais no setor e está à frente do Norte, que registrou 280,6 mil. As três maiores regiões empregadoras da cadeia da saúde, no entanto, são Sudeste (2,4 milhões), Nordeste (937 mil) e Sul (711,6 mil).
Depois do Centro-Oeste, as regiões que mais cresceram, levando-se em conta a variação percentual do trimestre foram o Norte (1,3%), Sul (1%), seguidas pelo Sudeste (0,9%) e Nordeste (0,5%).
Crescimento no Brasil
O Brasil encerrou o mês de agosto com 4,837 milhões empregos na cadeia da saúde, o maior número desde o início da série histórica do novo Caged (jan/20). O estudo do IESS considera os setores público, privado e empregos diretos e indiretos e mostra que houve crescimento de 0,9% no trimestre e de 1,5% no período de 12 meses.
Do total de vínculos, 3,9 milhões (81%) pertencem ao setor privado com carteira assinada, sendo que, praticamente, metade das oportunidades geradas no setor, 2,4 milhões, se concentra no Sudeste.
“Nota-se que o crescimento de empregos na cadeia da saúde registrado do Brasil foi puxado, especialmente, pelo setor privado. As regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste se destacaram pelo peso da cadeia no mercado de trabalho total, pois representam 13%, e no Brasil, essa proporção é de 11%”, observa o superintendente executivo do IESS, José Cechin, acrescentando que a região Centro-Oeste, além de ser a que mais cresceu, percentualmente, também tem a maior concentração de empregados em relação à população (2.998/100.000 hab).
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