Eleições municipais preocupam setor de dispositivos médicos

Pesquisa realizada pela ABIMO – Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos – constatou um crescimento nos itens fabricados no país. Houve um crescimento de 56% nas vendas e de 48% na produção em março de 2024, em comparação com o mesmo período do ano anterior. E mais: os empresários estão otimistas. Com isso, 60% dos participantes pretendem aumentar o volume de investimentos em maio e junho e 79% acreditam que o volume de negócios vai aumentar.

Mesmo otimista, o segmento se preocupa com as eleições municipais e suas consequências diretas na produção. “A maior parte das indústrias nacionais vendem para o SUS, cujas compras são feitas de maneira descentralizadas, pelos municípios. Como os estoques estão altos, uma mudança nos cronogramas de licitações pode afetar o fluxo de produção, interrompendo o cenário positivo que estamos vivenciando após o lançamento da Nova Política Industrial pelo governo federal”, destaca Paulo Henrique Fraccaro, CEO da ABIMO. “Essa dependência do SUS afeta os volumes de investimentos, por isso, ano eleitoral sempre traz um fator mais complexo de planejamento para o setor”, complementa. Outro dado que acende um alerta é a inadimplência: 37% dos entrevistados afirmaram que aumentou o número de compras não pagas em março de 2024, quando comparado a março de 2023.

A pesquisa constatou ainda que 40% das suas associadas aumentaram os postos de trabalho em março 2024 para dar conta da nova demanda e que 48% investiram no negócio, em fevereiro e março, para dar suporte à retomada do setor. “É preciso que o governo continue sinalizando sua disposição para posicionar o setor como estratégico para o empresário seguir aumentando seus investimentos. Infelizmente já tivemos muitos momentos de acenos positivos para o setor que, com mudanças na gestão, acabaram trazendo retrocessos. Precisamos ser parte da política do estado brasileiro para a gestão da saúde. Assim, teremos segurança jurídica para investir mais, já que, historicamente, o setor fica nas mãos de políticas de governo, que mudam conforme a visão do gestor da vez”, explica Fraccaro.

Entre as participantes da Pesquisa ABIMO, 42% são empresas do segmento médico-hospitalar; 13% fabricam materiais de consumo; 14% fabricam produtos odontológicos; 14%, de implantes e os outros 17% respondem pelos segmentos de reabilitação, laboratório e radiologia. A maioria concentra suas atividades em São Paulo (76%), mas há empresas do Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina e Rio de Janeiro.

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