Einstein adota tecnologia inédita para insuficiência cardíaca

Um novo recurso tecnológico em uso no Einstein há cerca de dois meses tem ajudado a manter a estabilidade em pacientes diagnosticados com insuficiência cardíaca – doença que causa o acúmulo de fluídos nos pulmões, trazendo ainda falta de ar, cansaço, dores no peito e fadiga. Trata-se do sensoriamento dielétrico remoto (ReDS), tecnologia baseada em energia eletromagnética, capaz de medir com precisão as variações na concentração de fluido pulmonar, de forma não-invasiva. Isso permite uma avaliação assertiva do estado geral do paciente e melhor orientação da equipe médica para tomada de decisão precisa.

O ReDS trouxe progresso e inovação aos cuidados dedicados ao coração, uma vez que, de acordo com um estudo apresentado durante o Congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia 2021, seu uso pode diminuir a chance de readmissão de pacientes em hospitais em até 30 dias, após a alta hospitalar.

Segundo Marcelo Franken, Gerente Médico da Cardiologia do Einstein, “o excesso de fluidos pulmonares é um dos principais fatores que contribuem para internações de quem sofre de insuficiência cardíaca”. Ao mesmo tempo, explica o ele, os métodos tradicionais, usados para medir esse volume de fluídos, como exame físico e monitoramento dos sintomas, não têm a mesma sensibilidade e podem negligenciar um possível agravamento da insuficiência cardíaca. “Com o uso do novo equipamento, são necessários apenas 2 minutos para ter a certeza do que está ocorrendo”, diz o cardiologista.

Perda da capacidade cardiológica

Dados do DATASUS mostram que o Brasil tem cerca de dois milhões de pacientes com insuficiência cardíaca, e anualmente, surgem novos 240 mil casos diagnosticados. A doença é uma das causas mais comuns de hospitalização em adultos e está associada a altas taxas de morbimortalidade. Ela ocorre quando o coração não é capaz de bombear sangue adequadamente por todo o organismo e cumprir sua função de nutrir os órgãos. Essa insuficiência faz com que parte do sangue que chega aos pulmões – para ser oxigenado e retornar ao coração – fique por ali. À medida que acumula, o soro extravasa e vai parar nos alvéolos, causando falta de ar e outros sintomas associados, dentre eles fadiga, pernas inchadas e batimentos cardíacos acelerados.

É nesse ponto que a tecnologia do ReDS atua: ele mede diretamente esse o excesso de líquido que está “congestionado” com precisão, fornecendo informações assertivas, ​​que permitem a aplicação de um tratamento direcionado, que restaura a estabilidade do paciente.

“Existem várias formas de identificar esse acúmulo, desde exame físico até métodos mais sensíveis, como exames de imagem, de sangue e laboratoriais, além de dispositivos mais invasivos, que medem a pressão dentro da artéria pulmonar. Por isso, esse novo medidor tem sido amplamente usado para intervir positivamente nas condições do paciente”, lembra Franken. De acordo com ele, o Einstein é o primeiro hospital brasileiro a adotar essa tecnologia, que ao ser encaixada na região do tórax, permite que esse acúmulo de água no pulmão seja identificado e combatido em pouco tempo.

Esse é mais um exemplo de como a tecnologia vem sendo uma importante aliada da saúde do coração há anos, com os exames diversos que ajudam a identificar e até a tratar melhor as doenças. “Agora, cada vez mais ela auxilia no monitoramento das condições de pacientes cardíacos, possibilitando que eles vivam mais e melhor. E o Einstein tem sido pioneiro e referência na implementação dessas inovações”, afirma o cardiologista.

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