Einstein apresenta nova abordagem no tratamento da apneia com robô a laser

Uma nova abordagem para o tratamento da apneia obstrutiva do sono chega ao Brasil com a proposta de trazer benefícios para os pacientes que sofrem da doença. Trata-se da combinação do robô cirúrgico Da Vinci, que possibilita uma precisão e visualização ainda maior nos casos cirúrgicos, com o novo Duo Laser de CO2, capaz de diminuir as possibilidades de sangramento no local em que é realizada a cirurgia de desobstrução da via aérea e promover uma melhor cicatrização.

Já realizada na América do Norte e Europa, a abordagem denominada TORS (Trans-oral robotic surgery) chegou ao Brasil, no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, no segundo semestre de 2019. Atualmente, o principal tratamento para a condição é o uso do CPAP, equipamento externo que baliza a pressão do oxigênio que entrará pela via área do indivíduo, permitindo que essa pressão ultrapasse a obstrução presente naquele organismo, e a cirurgia, para ampliar a passagem do ar.

“Para pacientes adultos, a cirurgia robótica com o laser é capaz de reduzir muito a quantidade de interrupções da respiração durante o sono, proporcionando mais qualidade de vida e principalmente reduzindo os principais riscos que a doença traz ao organismo”, explica Dr. Denilson Storck Fomin, médico otorrinolaringologista da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein. “O paciente apneico grave tem 30 apneias ou mais por hora. Com esta cirurgia, conseguimos diminuir pelo menos em 50% as interrupções de respiração durante a hora de sono”, completa.

Um estudo conduzido pela Escola Paulista de Medicina estima que, em São Paulo, cerca de 16% da população apresente algum nível de apneia obstrutiva do sono e, no mundo, este valor é de 3 a 7% dos adultos. A condição é uma doença crônica e caracterizada por paradas repetidas e temporárias da respiração durante o sono. Uma das principais causas é uma alteração anatômica específica do indivíduo, genética ou não, que ocasiona uma obstrução parcial das vias áreas. “Cada interrupção chega a ter até 10 segundos. É uma doença evolutiva, ou seja, se você não tratar o problema na raiz, pode ter graves consequências como um aumento bastante importante dos riscos cardiovasculares, metabólicos e cerebrais”, explica o médico.

O novo laser também é capaz de remover, com mais precisão e menor risco ao restante da área, lesões de orofaringe provocadas pelo papiloma vírus, inclusive casos mais graves que possam evoluir ou já tenham se tornado câncer. “Temos notado um aumento no número de casos dessa doença e essa nova abordagem é bastante eficaz para remover as lesões também”, comenta Fomin.

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