Doenças reemergentes serão debatidas durante congresso da SBPC/ML
Doenças reemergentes são aquelas que estavam fora de risco, controladas ou erradicadas, mas que voltaram a afetar a população. O aumento no número de casos de sarampo, sífilis, tuberculose e doença de chagas no Brasil incentivou a proposta de realização de uma mesa-redonda sobre o tema durante o 53º Congresso de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial. O evento, organizado pela Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML), acontecerá no dia 25 de setembro, às 09h00, no Centro de Convenções SulAmérica, no Rio de Janeiro.
Para compor o debate, foram convidados o infectologista e pediatra, Edimilson Migowski;
a patologista clínica, Eliane Aparecida Rosseto Welter, a microbiologista, Mireille Ângela Bernardes Sousa e a patologista clínica e imunologista especialista em doença de chagas, Silvana Maria Eloi Santos.
De acordo com o Ministério da Saúde, entre os meses de maio e agosto deste ano, o Brasil registrou 1.226 casos confirmados de sarampo. A meta de vacinação de 2017 (95%), que não foi atingida – houve 84,9% de cobertura na primeira dose e 71,5% na segunda. O déficit desprotegeu a população e resultou em dois surtos da doença no ano passado e um nesse ano.
Ainda segundo o órgão, o país registra um aumento constante no número de casos de sífilis. Em 2016, foram notificados 87.593 casos da doença do tipo adquirida, 37.436 em gestantes e 20.474 casos de sífilis congênita.
O objetivo da atividade é analisar as principais causas que levam ao aumento do número de casos dessas doenças no Brasil, como a saúde pública impacta nesta questão e como os profissionais da área podem contribuir para que o sistema de assistência à saúde esteja preparado para lidar com a questão.