Curso capacita médicos e enfermeiros em Doação de Órgãos na Emergência

A educação em saúde é uma das principais ferramentas para avançar no tratamento de doenças e, no caso dos transplantes de órgãos, não é diferente. A conscientização da população ajuda a ampliar a quantidade de doadores em todo país, entretanto, também é necessário aumentar o número de profissionais e centros capacitados para intermediar essas doações.

Por isso, um dos pilares do Programa de Transplantes do Einstein, em parceria com o Ministério da Saúde, no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS) é o educacional que, neste ano, realiza o Curso de Processo de Doação de Órgãos na Emergência, a fim de fomentar a ocorrência de doações em unidades de urgência e emergência, com a capacitação de mais de 400 profissionais de saúde, entre médicos e enfermeiros.

Ao todo, são 27 turmas presenciais, com carga horária de 8 horas, que recebem treinamentos sobre legislação e portarias em doação de órgãos, etapas de segurança do processo, aspectos comportamentais em comunicação de más notícias, aspectos técnicos em manutenção do potencial doador e experiência da família. Todas as aulas têm incorporação de metodologias ativas. A primeira turma foi em conduzida em agosto de 2022 no estado do Acre. Até o momento, foram instruídas 14 turmas e mais de 200 profissionais de saúde.

“A ideia é que possamos habilitar esses profissionais para todas as etapas do processo de doação, desde a identificação do potencial doador, passando pela abordagem das famílias, até a extração dos órgãos”, explica José Eduardo Afonso Junior, coordenador médico do Programa de Transplantes de Órgãos do Einstein.

Outro treinamento organizado neste ano é o de eletroencefalograma no diagnóstico de morte encefálica. A capacitação da primeira turma foi iniciada no mês de abril, com 14 médicos neurologistas/neurocirurgiões adulto/pediátricos. As aulas ocorrem na plataforma do Einstein PROADI, com 4 módulos assíncronos com temas de processo de doação de órgãos, diagnóstico de morte encefálica, técnicas de eletroencefalograma no caso de dor musculoesquelética e laudagem para dor musculoesquelética, além de 7 encontros ao vivo com conteúdos teóricos e discussão de casos clínicos. Ao final, o aluno terá certificado de 40 horas.

“O diagnóstico de morte encefálica é um processo minucioso, que envolve exames clínicos e pelo menos um exame complementar confirmatório, que pode ser o eletroencefalograma. Ele avalia a presença de alguma atividade elétrica no cérebro, cuja ausência é compatível com a morte cerebral”, detalha José Eduardo, ao explicar o porquê a capacitação pode ajudar nas doações.

Até o momento, o Programa de Transplantes do Einstein já emitiu mais de 6 mil certificados para médicos, enfermeiros e equipes multiprofissionais de todas as regiões do Brasil.

Tutorias de novos centros

Para descentralizar o tratamento de transplantes para além dos estados com maior tradição nesses procedimentos, promovendo equidade em saúde e permitindo que os pacientes sejam atendidos cada vez mais próximos de seu local de origem, por meio do projeto do PROADI-SUS, o Einstein conduz ainda tutorias para capacitar hospitais públicos para transplantar órgãos. Até o final de abril de 2023 foram realizados 13 transplantes nas unidades capacitadas.

No Rio de Janeiro, o Instituto Nacional de Cardiologia (INC) foi tutorado para realização de transplantes de pulmão, tendo feito quatro procedimentos desde 2021.

O Hospital Universitário de Sergipe passou a realizar transplantes de rim e, desde setembro de 2022, realizou também quatro procedimentos. A Santa Casa de Campo Grande, na mesma modalidade, realizou dois transplantes de março desse ano até agora.

Também em março, na região norte, foi a vez do estado do Pará fazer seu primeiro transplante de fígado em um hospital da rede pública, a Santa Casa de Belém. Este hospital, desde então, realizou mais três transplantes, havendo a expectativa da realização de 20 transplantes de fígado por ano.

Além de tutorar a criação de novos centros para transplantes, o projeto também atuará na reciclagem de médicos provenientes de centros transplantadores de coração, fígado e rim de outros estados.

O hospital já realizou, em sua matriz, mais de 4 mil transplantes de órgãos sólidos (rim, fígado, pâncreas, coração, pulmão, intestino e multivisceral) para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

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