Diagnóstico precoce da sepse será tema de workshop virtual
A sepse mata mais de 11 milhões de pessoas todos os anos no mundo; 240 mil apenas nas UTIs brasileiras. De acordo com as Diretrizes Internacionais para o Manejo da Sepse e Choque Séptico mais recentes, a identificação precoce e o tratamento adequado nas horas iniciais melhoram significativamente os desfechos dos pacientes.
“Este é um dos desafios do manejo do paciente com sepse. Precisamos começar o tratamento cedo para otimizar o resultado clínico, mas a identificação definitiva do microorganismo e sua susceptibilidade pode levar vários dias. Por isso, a escolha normalmente é iniciar com uma terapia antimicrobiana de ampla cobertura, mas que tem impacto sobre a pressão de seleção e resistência a antimicrobianos” destaca Bernardo Silveira Barros, médico intensivista e gerente médico da bioMérieux.
A exposição antimicrobiana está ligada ao desenvolvimento de resistência antimicrobiana, portanto, os esforços para reduzir o número de antibióticos administrados e seu espectro de terapia são estratégias importantes. Nesse sentido, novas metodologias diagnósticas, como por exemplo a biologia molecular, têm oferecido o potencial para reduzir significativamente os tempos para o resultado por meio da identificação de DNA ou RNA específico do organismo diretamente da amostra.
Os testes sindrômicos provêm informações mais rápidas para a tomada de decisão clínica, para o diagnóstico e o gerenciamento de sepse e infecções da corrente sanguínea. Ao reduzir os tempos para o resultado, oferecem um meio de otimizar rapidamente o tratamento com base na identificação ou exclusão de certos organismos e marcadores de resistência, afirma o especialista da bioMérieux.
“No entanto, é provável que nenhum teste tenha um impacto significativo quando implementado isoladamente. A colaboração entre o laboratório de microbiologia, a equipe clínica e CCIH é essencial para o manejo adequado do paciente com infecções da corrente sanguínea”, reforça Silveira. “A atualização e educação médica continuada é muito importante nesse processo e, por isso, a bioMérieux apoia iniciativas como o workshop que contará com Flávia Machado e Marcela Lopes, oferecido pelo ILAS (Instituto Latino Americano de Sepse)”.
Serviço
Workshop virtual ‟Pense: Pode ser Sepse? – A importância do diagnóstico precoce e da otimização antimicrobiana em pacientes com sepse”
Dia: 22/09, às 20h
Mais informações e inscrições aqui.