Busca por exame para detectar câncer de colo de útero tem queda em 2024

O Brasil precisa ampliar a oferta de exames citopatológicos de detecção do câncer de colo de útero, doença que é a quarta maior causa de morte de mulheres por câncer no País. Dados da LifesHub, startup especializada no uso de inteligência artificial para estudos de mercado e análises sobre o segmento da saúde, mostram que o número total de procedimentos feitos em mulheres entre 25 e 64 anos caiu 6% em 2024, passando de 6,96 milhões em 2023 para 6,54 milhões. Consideradas todas as mulheres, sem recorte de idade, a queda na realização de exames foi um pouco maior, de 7% de um ano para o outro.

Há uma pequena elevação no índice de exames com alterações, que podem ou não ser cânceres. A relação entre o total de procedimentos e o número de exames com alguma alteração chegou a 3,4 em 2024. No ano anterior era 3,3 e em 2022, 3,2.

A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que 70% das mulheres na faixa de maior risco façam o acompanhamento necessário para antecipar o diagnóstico da doença. Especialistas indicam que a prevenção pode ser feita com exames a cada três anos (depois de uma sequência inicial de duas análises anuais com resultados negativos).

A startup calculou então a relação entre exames feitos e o terço da população feminina na idade indicada para monitoramento que poderia ser atendida a cada ano. Em 2024, havia 19,9 milhões de mulheres que se encaixavam no perfil (1/3 da população feminina com idade entre 25 e 64 anos). No total, foram feitos 6,54 milhões de exames. A relação entre população elegível e examinada piorou em comparação com 2023.

“Esse indicador permite avaliarmos se a procura e a oferta dos exames preventivos estão adequadas. A resposta hoje é não”, diz o CEO da LifesHub e médico radiologista, Ademar Paes Junior. A partir de dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e de estimativas populacionais, a startup também identificou que o índice de mortalidade pela doença subiu entre 2019 e 2023 – de 6,2 chegou a 6,7 vítimas para cada grupo de 100 mil mulheres – e ficou estável nos anos em 2024 (6,6 por 100 mil).

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