Despesas assistenciais de Planos de Saúde passam de R$ 160 bilhões

Passou de R$ 160 bilhões o montante de despesas assistenciais das operadoras de planos de saúde (OPS) médico-hospitalares em 2018. O valor representa aumento de 10,5% em relação às despesas para atender aos beneficiários registradas no ano anterior, de acordo com a análise especial do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) a partir do Mapa Assistencial da Saúde Suplementar no Brasil, publicação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Em 2018, o maior incremento ocorreu em “outros atendimentos ambulatoriais” (o que inclui consultas e sessões com nutricionista, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional, psicólogo etc.), foram R$ 13,3 bilhões ante R$ 10,6 bilhões do ano anterior, alta de 24,9%. As despesas com terapias tiveram o segundo maior avanço, de 23,1%, passando de R$ 10,4 bilhões para R$ 12,8 bilhões.

Essas despesas foram para a execução de 1,4 bilhão de procedimentos para atender aos cerca de 47,2 milhões de beneficiários de planos médico-hospitalares em 2018, 5,4% a mais do que o total de procedimentos realizados em 2017 (1,33 bilhão). O total de terapias foi o que mais avançou, saltando de 77,2 milhões, em 2017, para 93,4 milhões em 2018, alta de 21%. Além disso, foram realizados 274,4 milhões de consultas, 164,2 milhões de outros atendimentos ambulatoriais, 861,5 milhões de exames e 8,1 milhões de internações.

José Cechin, superintendente executivo do IESS, destaca que o número médio de beneficiários médico-hospitalares teve queda de 0,1% no período analisado, passando de 47,25 milhões, em 2017, para 47,20 milhões em 2018. O que equivale a 59,1 mil rompidos. “Na comparação entre os dois anos, verificou-se que o número total de procedimentos assistenciais cresceu 5,4% e o número médio de beneficiários caiu 0,1%, aumentando assim, o número médio de procedimentos per capita em 5,5%.”

O executivo também cita que nesse mesmo período houve aumento de 1,7% no número de internações e de 1,8% na taxa de internação que passou de 16,9% para 17,2% para cada 100 beneficiários. “Precisamos ter uma atenção especial nesse ponto, pois a tendência observada nestes dois anos tende a continuar, dado o rápido envelhecimento da sociedade brasileira, especialmente se não avançarmos em agendas de Promoção de Saúde, Prevenção de doenças, Coordenação do Cuidado e Atenção Primária à Saúde (APS)”, pondera Cechin.

Por fim, o executivo destaca que o investimento na saúde privada tem um importante fator social, pois contribui para a saúde dos brasileiros com financiamento privado.

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