Suporte à decisão clínica como diferencial às operadoras

*Por Juliana Gomes

Segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar, em julho de 2020, o número de operadoras de saúde médico-hospitalares com beneficiários ativos era de 717. Embora esse número tenha apresentado uma ligeira queda em relação a dezembro de 2019 (1,4%), a concorrência não deixa de ser acirrada.

Existem diversos os fatores que influenciam na decisão dos médicos a respeito de qual plano de saúde credenciar-se como o valor pago pela consulta, a reputação do plano, índice de reclamação e o IDSS – Índice de Desempenho da Saúde Suplementar. Para serem mais atrativos, os planos precisam não só preencher esses requisitos, mas também encontrar outras formas de diferenciarem-se da concorrência e conquistar novos membros. E, é aí, que o uso da tecnologia na medicina e do suporte à decisão clínica pode fazer a diferença.

Agregar valor por meio de inovação é uma forma eficiente de atrair os médicos, em especial os mais jovens ou os chamados earlier adopters. Pela proximidade e afinidade que têm com os meios digitais e ferramentas tecnológicas, são eles os principais responsáveis por encabeçar a transformação digital na área da saúde e em enxergar estes recursos como fortes aliados em uma melhor efetividade clínica, na qualidade do atendimento, na diminuição da variabilidade clínica e até na segurança do paciente.

Segundo pesquisa realizada pela Associação Paulista de Medicina, 90% dos médicos acreditam que as novas tecnologias digitais, que possuam alto padrão de segurança e ética, podem ajudar a melhorar a assistência em saúde à população. A constatação é da pesquisa “Conectividade e Saúde Digital na vida do médico brasileiro”, realizada pela entidade em fevereiro de 2020.

Outro ponto importante, que reforça a estreita relação entre medicina e tecnologia é o fato de estarmos falando de profissionais que se desdobram em inúmeras atividades e precisam encontrar formas de otimizar a sua rotina. m estudo recente da Forrester Consulting, para identificar os impactos financeiros da utilização do recurso de apoio à decisão clínica da Wolters Kluwer nos hospitais brasileiros, estima que cada médico economize uma média de 10 minutos ao utilizar o UpToDate. Os entrevistados ressaltam que os recursos de apoio à decisão podem reduzir entre uma e quatro horas o tempo gasto pelas equipes médicas para definição dos diagnósticos, identificação dos sintomas, seleção dos medicamentos e conhecer possíveis interações medicamentosas. Essa vantagem foi atribuída à agilidade e facilidade no acesso às informações mais recentes e atualizadas.

Daí a importância de oferecer aos profissionais da saúde ferramentas e conteúdo de qualidade e com agilidade, o que inclui facilitar o acesso à informação e reduzir a quantidade de textos científicos que devem ser lidos para atualização. E isso, de fato, pode ser feito melhorando a experiência de navegação e permitindo que médicos acessem de maneira fácil, sem esforço e sem barreiras, as informações que necessitam. Ou seja, por que não usar os recursos de suporte à decisão clínica como peça para complementar esse quebra cabeça?

É fácil sumarizar e justificar essa solução quando se observam os seguintes pontos: estamos falando de profissionais que já reconhecem o impacto da tecnologia em seu dia a dia; que correm contra o tempo para dar conta de todas as suas tarefas e para salvar vidas; e que ao mesmo tempo prezam pela qualidade do atendimento que prestam.

Os recursos de suporte à decisão clínica configuram importantes mecanismos por serem capazes de prover informações clínicas para os profissionais da saúde no ponto de atendimento, ajudando-os a tomar melhores decisões, seja por meio de sugestão da terapia ou na identificação do diagnóstico.

Decisões baseadas em evidências podem fortalecer a base de conhecimento dos médicos e ajudar a reduzir a variabilidade do cuidado, pois permitem que eles se mantenham atualizados sobre o conhecimento médico em rápida evolução, levando a um tratamento mais eficaz.

Desta forma, operadoras de saúde que apostam na junção da medicina e tecnologia e passam a disponibilizar para os médicos que se credenciam, por exemplo, uma solução avançada, mas ao mesmo tempo acessível e sem barreiras, podem mostrar um diferencial bem interessante. Ou seja, prover para seus clientes e cooperados um cuidado muito mais baseado em valor.


*Juliana Gomes é líder de novos negócios e projetos da Wolters Kluwer Health no Brasil.

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