Instituições de saúde registram redução nos custos por internação

Os sistemas de saúde pública e suplementar no Brasil sofreram forte pressão nos últimos dois anos por conta da pandemia do novo coronavírus. A alta demanda por leitos, o aumento no tempo médio de internação e os impactos inflacionários no preço de medicamentos e insumos elevaram consideravelmente os custos da saúde. O relaxante muscular Rocurônio, por exemplo, subiu 216% de 2019 até os primeiros três meses de 2021. Já o Midazolan, anestésico usado no processo de intubação, registrou alta de 524% no período. Os dados são da FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar). Agora, após queda no número de casos e altas taxas de imunização, o setor começa a se estabilizar novamente e busca os patamares anteriores à crise sanitária.

De acordo com um estudo trimestral realizado pela True Auditoria, o Custo Médio por Internação (CPI) teve o menor valor registrado nos três primeiros meses de 2022, comparado ao mesmo período de 2021, totalizando – 14,19%. Quando comparado os primeiros trimestres de 2019 com 2020, o CPI sofreu um aumento de 12,63%. Já no comparativo 2020 x 2021, período de pico da pandemia do novo coronavírus, o registro foi de alta de 40,85% no custo por internação. Os resultados têm ligação direta com o Tempo Médio de Internação (TMI), que também baixou gradualmente neste ano. Ainda de acordo com o estudo, em 2019 o TMI era de 4,41 dias. Em 2020, passou para 4,78. Em 2021 saltou para 5,77 e em 2022 o número finalmente volta a cair e vai para 4,70.

Segundo o CEO da empresa, Waldyr Ceciliano, o setor começa a dar sinais de estabilidade econômica e estrutural. “O tamanho da demanda que exigimos da saúde nos últimos dois anos foi exponencial, algo que não havia previsão que acertasse. A Covid-19 causou um impacto enorme no setor que deve levar ainda algum tempo para conseguir retomar os patamares anteriores, porém, já é sentida uma nítida melhora no tempo médio de internação e, por consequência, nos custos. A alta inflacionária referente a insumos e medicamentos também começou a desacelerar na virada de 2021 para 2022, o que traz boas previsões para o mercado”, explica.

A importância das métricas – O levantamento da True analisou dados de clientes da saúde suplementar dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina e do Distrito Federal. A partir da instalação de indicadores-chave de performances (KPI), foi possível monitorar o desempenho das operadoras no período e planejar ações futuras de acordo com a situação financeira e estrutural de cada empresa. “Hoje em dia métrica não é artigo de luxo, é algo fundamental para instituições que priorizam a qualidade e prezam pela economicidade. Programas de governança clínica são indispensáveis para controle de custos e desenvolvimento de projetos, afinal, só é possível aumentar um andar em um prédio onde se conheça bem o terreno e sua fundação”, destaca Ceciliano.

A expectativa do ano para as operadoras de saúde suplementar é a normalização do atendimento de cirurgias eletivas e consultas de rotina, visto que a população passou a dar mais importância para a saúde preventiva no pós pandemia. Além disso, o mercado espera estabilizar custos e focar o uso de recursos em tecnologias e inovações para a área.

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